Inteligência artificial estaria tirando empregos nos EUA
A inteligência artificial está vindo com tudo! Descubra como ela pode mudar seu trabalho e a economia.
Recentemente, uma extensa pesquisa realizada conjuntamente pela Universidade Duke e pelos Federal Reserve de Atlanta e Richmond trouxe à tona uma tendência notável entre as grandes corporações dos Estados Unidos. Segundo o levantamento, um expressivo índice de 61% destas empresas pretende incorporar a inteligência artificial (IA) já no próximo ano para automatizar processos atualmente executados por humanos.
Esta adaptação não se limita a tarefas simples; abrange desde o pagamento de fornecedores até elaboração de relatórios financeiros, refletindo uma mudança significativa na maneira como as companhias lidam com suas operações internas. Além disso, áreas criativas também estão sendo influenciadas, com a IA auxiliando na criação de anúncios de emprego e estratégias de marketing.
Como a Inteligência Artificial Está Reformulando Setores Corporativos?
A IA não é mais uma novidade nas salas de reunião. No último ano, cerca de 60% de todas as corporações, incluindo 84% das grandes empresas, já começaram a utilizar softwares e tecnologias de automação para gerenciar tarefas antes realizadas por seus empregados. Entre os principais motivos para esta transição está a busca pela redução de custos com trabalho humano e a melhoria na qualidade e quantidade de produção.
O que Esperar do Futuro do Trabalho com a Ascensão da IA?
Embora haja uma preocupação relevante sobre os potenciais riscos de desemprego, especialistas como John Graham, da Duke, defendem que a inserção da IA no mercado de trabalho atual servirá mais para otimizar processos do que para substituir massivamente os empregos existentes. Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, por exemplo, sugere que em breve a tecnologia funcionará como uma espécie de co-piloto, ampliando a eficiência nas tarefas diárias de cada um.
Inflação e Impactos Econômicos da Transformação Digital
A pesquisa também revelou que inflação surge como uma grande preocupação entre os CFOs, ficando atrás apenas da inquietação com taxas de juros e política monetária. Interessantemente, as empresas que adotaram a automação recentemente projetam um ritmo de aumento de preços mais lento, sugerindo que a IA pode, em longo prazo, ajudar a conter pressões inflacionárias.
A rápida adoção desta tecnologia, sobretudo no setor financeiro, despertou alertas até mesmo de figuras governamentais. Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, já manifestou preocupação tanto com as oportunidades quanto com os riscos que a IA pode representar. Em paralelo, uma regulamentação efetiva sobre como e quando a IA deve ser utilizada nas tomadas de decisão segue sendo crucial para evitar efeitos colaterais indesejados como falhas em produtos ou na cadeia de suprimento.
Assim, enquanto as grandes empresar americanas se alinham cada vez mais com as inovações tecnológicas oferecidas pela inteligência artificial, o futuro do trabalho e as implicações econômicas dessas mudanças seguem sendo temas de extrema relevância para o cenário corporativo global.
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