Instabilidade no Mar Vermelho eleva preços e desafia o comércio global
A instabilidade no Mar Vermelho, desencadeada pelos ataques dos terroristas Hutis, do Iêmen, já impactam a economia mundial, incluindo a elevação dos preços do petróleo e o redirecionamento de importantes rotas de comércio marítimo. O grupo rebelde é formado por muçulmanos xiitas ligados ao Irã.
A instabilidade no Mar Vermelho, desencadeada pelos ataques dos terroristas Hutis, do Iêmen, já impactam a economia mundial, incluindo a elevação dos preços do petróleo e o redirecionamento de importantes rotas de comércio marítimo. O grupo rebelde é formado por muçulmanos xiitas ligados ao Irã.
As recentes tensões no Mar Vermelho, exacerbadas pela presença de navios de guerra americanos e iranianos, estão provocando um aumento nos preços do petróleo e um redirecionamento crítico nas rotas de comércio global.
Nesta terça-feira, 2, o preço do petróleo Brent subiu 1,6%, alcançando US$ 78,23 o barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) avançou 1,4%, para US$ 72,62 o barril. Mais tarde, o Brent atingiu US$ 78,90 e o WTI US$ 73,40, refletindo um aumento de mais de 2% em ambos.
As empresas de transporte marítimo Maersk e Hapag-Lloyd anunciaram a continuação da suspensão da rota do Mar Vermelho, uma decisão decorrente do ataque a um dos navios da Maersk. Ambas estão redirecionando suas viagens para o Cabo da Boa Esperança, no sul da África, uma rota muito mais longa que implica em maiores custos de entrega e potencialmente em um novo surto de inflação global.
A Maersk, que planejava mais de 30 viagens pelo Canal de Suez através do Mar Vermelho, suspendeu 17 dessas viagens. A Hapag-Lloyd também optou por desviar seus navios para a rota do sul da África até, pelo menos, 9 de janeiro. O redirecionamento dos navios está estimado em custos adicionais de até US$ 1 milhão em combustível por viagem de ida e volta entre a Ásia e o norte da Europa.
Além disso, o grupo francês de transporte marítimo CMA CGM anunciou um aumento de até 100% nas tarifas de transporte de contêineres da Ásia para a região do Mediterrâneo, a partir de 15 de janeiro, em comparação com os preços do início do mês. As ações da Maersk subindo 6,3% e as da Hapag-Lloyd 5% em resposta às expectativas de rotas mais longas e taxas de frete mais altas.
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