Índia ultrapassa China em número de migrantes
A Índia passou a China em número de migrantes nos anos 2020 e 2021. Após o fim da pandemia da covid-19, os níveis globais de migração atingiram um patamar recorde, com um número sem precedentes de pessoas se mudando para países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em busca de residência permanente.,,
A Índia passou a China em número de migrantes nos anos 2020 e 2021. Após o fim da pandemia da covid-19, os níveis globais de migração atingiram um patamar recorde, com um número sem precedentes de pessoas se mudando para países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em busca de residência permanente.
De acordo com dados recentes, o total alcançou uma máxima histórica de 6,1 milhões de migrantes.
No ano de 2022, o número de novos migrantes nos Estados-membros da OCDE, registrou um aumento de 26% em comparação ao ano anterior e um impressionante crescimento de 14% em relação a 2019, período pré-pandemia. Os Estados Unidos foram o principal destino desses migrantes, recebendo cerca de 1,04 milhão de pessoas. Em seguida, vieram Alemanha com 640 mil, Reino Unido com 520 mil, Espanha com 470 mil e Canadá com 430 mil migrantes.
Um fato interessante é que aproximadamente 40% do total de migrantes eram familiares de estrangeiros que já haviam estabelecido residência permanente ou que chegaram acompanhados por outras pessoas.
Existem três principais fatores que contribuíram para esse aumento significativo da migração permanente, de acordo com Jonathan Chaloff, analista político sênior da Divisão de Migração Internacional da OCDE. Primeiramente, houve um rápido processamento dos pedidos de migração que ficaram pendentes durante a pandemia devido ao fechamento de consulados. Em segundo lugar, a migração por motivos de trabalho teve um crescimento expressivo devido à alta demanda por mão de obra em diversos países da OCDE após o período pandêmico. Por fim, houve uma mudança de política em alguns países membros da OCDE, como Canadá, Austrália e Reino Unido, que realizaram grandes alterações para receber um maior número de trabalhadores estrangeiros.
De acordo com projeções da OCDE, espera-se que o crescimento da migração permanente continue em 2023 e nos anos seguintes. Chaloff afirma que essas projeções estão baseadas em mudanças demográficas e na tendência dos países membros da OCDE em acolherem um maior número de migrantes.
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