Houthis do Iêmen dão prazo de 1 mês para saída de funcionários britânicos e americanos
As autoridades houthis do Iêmen determinaram que funcionários das Nações Unidas (ONU) e de organizações humanitárias...
As autoridades houthis do Iêmen determinaram que funcionários das Nações Unidas (ONU) e de organizações humanitárias baseadas em Saná, que são de nacionalidade americana e britânica, têm até um mês para deixar a capital iemenita. Esta decisão acontece após os Estados Unidos e o Reino Unido, com o apoio de outras nações, atacarem alvos da facção política alinhada ao Irã, que tem realizado ataques a navios comerciais no Mar Vermelho. Esses navios estariam supostamente associados a Israel, segundo os Houthis.
Reação a lista de grupos terroristas
Recentemente, o governo dos EUA inseriu os Houthis em uma lista de grupos terroristas. Esse movimento é mais uma tentativa de Washington de coibir os ataques a embarcações internacionais no Mar Vermelho. Em resposta, os Houthis afirmam que suas ações são em defesa aos palestinos, que estão sofrendo ofensivas de Israel na região de Gaza.
Decisão de expulsão e proibição de contratação
Consta em uma carta do Ministério das Relações Exteriores houthi, endereçada ao coordenador humanitário interino da ONU no Iêmen, Peter Hawkins, a determinação de que todos os funcionários e trabalhadores britânicos e americanos devem se preparar para sair do país em prazo de 30 dias. O documento também orienta que organizações estrangeiras não contratem mais cidadãos destes dois países para as operações no solo iemenita. A autenticidade da missiva foi confirmada à agência de notícias Reuters pelo principal negociador dos houthis, Mohammed Abdulsalam.
Estados Unidos e Reino Unido cientes da situação
O britânico Peter Hawkins e as embaixadas americanas e britânicas no Iêmen não comentaram a decisão atá o momento. Os houthis mantém controle sobre grande parte do território iemenita há quase uma década, enfrentando uma coalizão liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA. A guerra entre as facções se estagna em um impasse, com combates esporádicos e sem a formalização de um cessar-fogo mediado pela ONU.
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