Houthis atacam navio americano no Mar Vermelho
Os houthis, rebeldes que controlam a parte ocidental do Iêmen, atacaram um navio americano no Golfo de Adem, na entrada...
Os houthis, rebeldes que controlam a parte ocidental do Iêmen, atacaram um navio americano no Golfo de Adem, na entrada para o Mar Vermelho, nesta segunda-feira, 15 de janeiro.
Não há feridos, segundo as autoridades das Forças Armadas americanas.
“O navio não reportou feridos nem dano significante, e está continuando sua rota”, afirmou o Comando Central das Forças Armadas.
“Todos os marítimos a bordo do navio estão ilesos”, diz a empresa em nota.
“A embarcação transporta uma carga de produtos siderúrgicos. A gestão da Eagle Bulk está em contato próximo com todas as autoridades relevantes sobre este assunto”, acrescenta.
Ataque britânico-americano
Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram uma ofensiva contra os rebeldes Houthis, no Iêmen, na quinta-feira, 11 de janeiro.
Os ataques envolveram caças e mísseis de modelo Tomahawk.
Os Houthis são o principal grupo rebelde na guerra civil no Iêmen. Eles controlam quase toda a parte ocidental do país, no extremo sul da Península Arábica.
Esse foi o primeiro ataque aos rebeldes desde que eles começaram a atacar navios cargueiros na saída do Mar Vermelho no final de novembro.
Desde o dia 19 daquele mês, ocorreram 27 ataques dos rebeldes, o último realizado ainda nesta quinta.
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A sequência de ataques dos houthis tem inviabilizado parte das rotas comerciais da região. Grandes empresas de navegação, como MSC e Maersk, suspenderam as operações na área, levando a uma queda de 14% no tráfego de petroleiros pelo Canal de Suez desde novembro.
Estes ataques no coração de uma das rotas marítimas mais importantes do mundo sinalizam uma escala com consequências que extrapolam a região.
Em dezembro de 2023, o confronto se intensificou quando o Maersk Hangzhou foi atacado. As forças de segurança do navio e helicópteros da Marinha dos EUA responderam prontamente, afundando três embarcações houthis, marcando a 22ª tentativa de ataque do grupo rebelde desde outubro. O Maersk Hangzhou, apesar de atingido por um míssil, continuou navegável, sem feridos.
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