Houthi diz que para o ataque no Mar Vermelho se Israel deixar Gaza
Grupo rebelde Houthi joga a responsabilidade para Israel, e diz que para os ataques no Mar Vermelho de Israel sair de Gaza
Os rebeldes Houthi do Iêmen anunciaram que cessarão seus ataques com mísseis e drones às embarcações internacionais no Mar Vermelho apenas quando Israel terminar sua “agressão” na Faixa de Gaza.
Respondendo à possibilidade de um cessar-fogo, o porta-voz dos Houthis, Mohammed Abdulsalam, disse à Reuters que a situação seria reavaliada se o cerco a Gaza terminasse e a ajuda humanitária pudesse entrar livremente.
Mais ataques e ameaças aumentam o risco de navegação
No mesmo dia, um cargueiro de propriedade grega e com bandeira das Ilhas Marshall relatou que um míssil atingiu a água a 3 milhas náuticas do navio, que estava localizado a 63 milhas náuticas a noroeste de Hodeidah, no Iêmen, de acordo com a consultoria britânica de segurança marítima Ambrey.
Os riscos à navegação aumentaram devido aos repetidos ataques dos Houthis no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandab desde novembro, atos que eles descrevem como solidariedade aos palestinos contra Israel na guerra de Gaza.
Ameaças aos marinheiros
Os marinheiros continuam na linha de fogo e assinaram acordos para receber o dobro do salário ao entrarem nas zonas de alto risco, tendo também o direito de se recusar a navegar em navios que passam pelo Mar Vermelho.
A Galaxy Maritime Ltd, proprietária do cargueiro Galaxy Leader sequestrado pelos Houthis em novembro junto a seus 25 tripulantes, declarou que a tripulação, formada por marinheiros da Bulgária, Ucrânia, México, Romênia e Filipinas, “não tem nada a ver com o conflito no Oriente Médio”.
Consequências internacionais
Arsenio Dominguez, secretário-geral da Organização Marítima Internacional (OMI) da ONU, em uma reunião, pediu “ação coletiva para fortalecer a segurança daqueles que estão no mar” e para a libertação do Galaxy Leader.
Os Houthis, que controlam as regiões mais populosas do Iêmen, enviaram avisos formais a seguradoras e autoridades marítimas sobre o que chamam de uma proibição para navios vinculados a Israel, EUA e Reino Unido navegarem nos mares circundantes.
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