Homem é preso na Colômbia por furtar terço de ouro no Brasil
Colaboração internacional leva à prisão de suspeito de roubo a igreja em Minas Gerais. William Cardona Silva foi detido na Colômbia
Um homem suspeito de participação no furto de um terço de ouro do século XIX, ocorrido em novembro de 2023 na histórica Igreja do Pilar, em Ouro Preto (MG), foi finalmente preso na Colômbia. O colombiano William Cardona Silva, denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), estava foragido desde a época do furto e era procurado tanto pelas autoridades brasileiras quanto internacionais.
William e outras três pessoas são apontadas como os responsáveis pelo furto do terço de ouro Rosário Beneditino, em 10 de novembro de 2023. Utilizando diversas ferramentas, os suspeitos invadiram o museu de arte sacra da igreja e realizaram o roubo. Esse episódio despertou grande atenção pública, dado o valor histórico e religioso da peça roubada.
Prisão de William Cardona Silva: Entenda os Detalhes
A prisão de William Cardona Silva, ocorrida em Bogotá, capital da Colômbia, foi comunicada pela Interpol às autoridades de Minas Gerais na última terça-feira (20). O suspeito foi preso através de um alerta vermelho emitido pela Interpol, que se baseava nos crimes de roubo e associação criminosa. Desde 30 de maio de 2023, William estava com um aviso vermelho na organização de polícia internacional.
William foi detido por agentes no bairro “La Pepita” durante um plano de solicitação de antecedentes. Segundo informações do MPMG, já existe uma previsão para solicitar sua extradição ao Brasil, onde ele responderá pelos crimes cometidos.
Quem é William Cardona Silva?
William não é um desconhecido das forças policiais. Além do furto na Igreja do Pilar, ele é investigado por outros crimes semelhantes, incluindo um furto milionário em uma joalheria de um shopping em Boa Vista, Roraima. Ele também responde a vários processos em andamento, que fortalecem o seu perfil de um criminoso contumaz.
Quais as Próximas Etapas Após a Captura?
Com a prisão de William, as autoridades brasileiras agora concentram esforços para garantir sua extradição e consequente julgamento em solo nacional.
Além de William, duas outras pessoas envolvidas no furto do rosário — Ingrid Lorena Ceron Rincon e Miller Daniel Hortua Laverde — já estão presas. A quarta suspeita, Carol Viviana Pineda Rojas, ainda está foragida, mas também é procurada por forças de segurança internacionais.
Os desdobramentos desse caso mostram a importância da cooperação internacional no combate ao crime organizado, reforçando a ideia de que a justiça pode ser aplicada, independentemente das fronteiras.
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