Hezbollah sofre dura derrota na guerra contra Israel
Grupo terrorista libanês enfrenta crise após ataques de Israel e perde apoio de aliados
O Hezbollah cometeu um grave erro de cálculo ao iniciar ataques contra Israel em 8 de outubro, na tentativa de apoiar o Hamas, segundo análise da The Economist. O que era para ser uma ação limitada se transformou em um dos maiores golpes que o grupo extremista já sofreu em seus 40 anos de existência.
Nas últimas semanas, ataques aéreos de Israel mataram cerca de 500 pessoas no sul do Líbano e no vale do Bekaa, marcando o dia mais sangrento do país desde o fim da guerra civil, em 1990.
A resposta israelense começou com ataques pontuais, mas rapidamente escalou após o assassinato de Fuad Shukr, chefe militar do Hezbollah, em julho. Israel também sabotou os sistemas de comunicação do grupo terrorista, causando destruição em suas bases.
No dia 25 de setembro, o Hezbollah lançou um míssil balístico em direção a Tel Aviv, que foi interceptado pelas defesas israelenses, evidenciando que a capacidade ofensiva da organização está enfraquecida.
Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, agora enfrenta isolamento após a perda de seus principais comandantes e sabotagens internas. Além disso, o apoio do Irã, principal financiador do grupo, está diminuindo.
O Irã, preocupado com represálias, tem se distanciado, deixando o Hezbollah praticamente sozinho. O grupo terrorista, que já foi visto como defensor dos xiitas libaneses, agora enfrenta críticas internas, especialmente em meio à grave crise econômica que atinge o Líbano.
Enquanto milhares de civis fogem do sul do Líbano, o país se aproxima de um colapso social. Nasrallah, porém, insiste em continuar a luta, ameaçando arrastar o Líbano para uma guerra longa e destrutiva, apesar da pressão interna e externa por uma trégua.
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