Hamas anuncia morte de mais sete reféns
A declaração do Hamas "lamenta" a perda de vidas, atribuindo a responsabilidade aos bombardeios israelenses
Os terroristas do Hamas anunciaram nesta sexta-feira, 1, em seu canal no Telegram, a morte de mais sete reféns, alegadamente “vítimas dos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza”. Isso eleva o total de reféns mortos pelo grupo para 70.
Entre os reféns mortos estão Chaim Gershon Peri, de 79 anos, Yoram Itak Metzger, de 80 anos, e Amiram Israel Cooper, de 85 anos, todos sequestrados do Kibutz Nir Oz em 7 de outubro. O Hamas prometeu revelar posteriormente os nomes dos quatro restantes, enquanto persistem dúvidas sobre a veracidade das informações dada a histórica manipulação de dados pelo grupo como estratégia de guerra psicológica.
A declaração do Hamas “lamenta” a perda de vidas, atribuindo a responsabilidade aos bombardeios israelenses e acusando a liderança de Israel de sacrificar seus próprios cidadãos para “se livrar deste arquivo”.
Com a proximidade do Ramadã e as negociações de cessar-fogo em um ponto crítico, o destino dos reféns permanece incerto.
Catar otimista com negociações de paz
O Qatar expressou otimismo sobre as atuais negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, apesar da falta de avanços significativos até o momento.
Majed Al-Ansari, porta-voz do ministério das relações exteriores do Qatar, afirmou durante coletiva de imprensa que, embora ainda não haja progressos tangíveis a serem anunciados, o país permanece “animado e otimista” com as conversas de mediação em Gaza.
Al-Ansari destacou que o Qatar está “trabalhando arduamente” para que o acordo esboçado em Paris seja aceito por Israel e Hamas. O país tem um histórico de facilitação de diálogos entre diferentes facções islâmicas no Oriente Médio e a residência dos líderes do Hamas.
Vida de luxo dos líderes do Hamas, miséria em Gaza
Os líderes do Hamas vivem no Qatar, especificamente na capital Doha, onde desfrutam de uma vida de luxo.
Alguns dos principais nomes do grupo, como Ismail Haniyeh, Khaled Mashal e Moussa Abu Marzuk, possuem fortunas estimadas em bilhões de dólares alocadas principalmente nos Emirados Árabes e na Turquia. Esses fundos são provenientes de doações internacionais destinadas a ajudar Gaza, mas que acabam sustentando a elite do grupo.
O Hamas é conhecido por arrecadar mais de 1 bilhão de dólares por meio de diversas atividades financeiras ilícitas, tornando-se reconhecidamente uma das organizações terroristas mais ricas do mundo.
Apesar da maioria da população em Gaza viver em condições de miséria e insegurança, com falta de acesso até à água potável em casos extremos, os líderes do Hamas mantêm um estilo de vida opulento no Qatar, morando em mansões cinematográficas e viajando em aviões privados.
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