Hamas agora propõe liberação de 33 reféns
Nova oferta inclui mulheres, soldados e feridos; negociações mediadas pelo Egito começam amanhã
Nesta quinta, 25, um oficial israelense que não quis se identificar confirmou, segundo matéria do jornal Israel National News, que o Hamas aumentou sua oferta para a liberação de reféns de 20 para 33 pessoas, incluindo mulheres, soldados, adultos, doentes mentalmente incapacitados e feridos.
Essa proposta vem em um momento de intensas negociações entre Israel e o grupo terrorista, com mediação egípcia prevista para começar amanhã em Israel. O gabinete israelense, conforme detalhado nesta quinta-feira, autorizou a equipe de negociação a conduzir diálogos com a delegação do Egito, sinalizando uma abertura para um possível acordo.
Gideon Sa’ar, presidente do partido Nova Esperança, destacou em comunicado: “Preciso dizer pela centésima vez que não há chance de novo acordo para a liberação dos reféns sem utilizar plenamente o poder militar contra o Hamas.”
Estrangeiros em protestos antissemitas podem ser deportados
O Departamento de Segurança Interna (DHS) advertiu nesta quarta, 24, que estudantes estrangeiros com vistos de estudante correm risco de deportação se forem suspensos por participação em atividades que comprometam sua condição de estudantes ativos.
A onda de protestos, marcada por retórica antissemita e ameaças a estudantes judeus, levou a Universidade de Columbia a adotar um modelo de aulas online, citando preocupações de segurança.
A senadora Marsha Blackburn, através da rede social X, instou à deportação imediata de estudantes estrangeiros que apoiam o Hamas e sugeriu a revogação de empréstimos estudantis federais para americanos detidos por apoio ao grupo.
A decisão sobre a deportação, no entanto, cabe a um juiz de imigração, enquanto o cancelamento de vistos é responsabilidade do Departamento de Estado. As manifestações que já alcançam várias universidades renomadas dos EUA ocorrem seis meses após o início do conflito entre Israel e Hamas.
Outra postagem da senadora republicana pelo Tennessee acusa:
“Por que tantos rostos cobertos?
É patético como as pessoas que apoiam os terroristas do Hamas têm demasiado medo de mostrar a cara.”
Maioria dos americanos apoia planos de deportação em massa
Metade dos americanos, incluindo 42% dos democratas, expressou apoio à deportação em massa de imigrantes ilegais, segundo uma pesquisa recente da Axios Vibes conduzida pelo Harris Poll. O aumento no apoio ocorre em meio a um recorde de travessias ilegais de fronteiras, acirrando o debate sobre imigração.
A pesquisa revela uma mudança significativa na percepção pública, com 30% dos democratas e 46% dos republicanos favoráveis ao fim da cidadania por nascimento, garantida pela 14ª Emenda da Constituição. A maioria dos americanos agora vê a imigração ilegal como uma crise real, não apenas uma narrativa política.
A reação a esses dados surpreendeu até mesmo especialistas como Mark Penn, presidente do Harris Poll, que interpretou o resultado como um aviso claro ao presidente Joe Biden sobre a necessidade de controlar a imigração ilegal.
A campanha de Donald Trump tem se aproveitado dessas preocupações, prometendo a “maior operação de deportação doméstica na história americana”. O apoio público parece inclinar-se para medidas mais restritivas de imigração, com muitos americanos apontando o aumento da criminalidade e os custos adicionais aos contribuintes como suas principais preocupações.
Há também um forte apoio para a expansão das vias legais de imigração, com 58% dos entrevistados a favor de tornar mais fácil a entrada legal no país.
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