A um mês da eleição, outro aliado de María Corina desaparece
Um aliado da principal opositora ao regime da Venezuela, María Corina Machado, está desaparecido desde a quarta-feira, 26 de junho —véspera da visita da líder ao estado onde ele atua, Táchira, no oeste, como parte da campanha para as eleições presidenciais
Um aliado da principal opositora ao regime da Venezuela, María Corina Machado, está desaparecido desde a quarta-feira, 26 de junho —véspera da visita da líder ao estado onde ele atua, Táchira, no oeste, como parte da campanha para as eleições presidenciais.
A informação foi divulgada pela coalizão que María Corina integra, a PUD (Plataforma Unitária Democrática), nesta quinta-feira, 27. Em uma publicação em seu perfil no X, a aliança exige a “libertação imediata” do aliado em questão, Frankin Chacón.
Membro do partido democrata cristão Copei (Comitê de Organização Política Eleitoral Independente), um dos mais tradicionais da política venezuelana, Chacón é uma liderança em um município chamado Panamericano, um dos que María Corina visitaria na quinta.
“O mundo está nos observando”
Edmundo González Urrutia, candidato da oposição da Plataforma Democrática Unitária (PUD), denunciou esta sexta-feira, 28 de junho, faltando apenas um mês para as eleições presidenciais, o aumento das perseguições e ameaças contra membros e ativistas da sua equipe de campanha eleitoral.
O candidato agradeceu as declarações de diversos países da região no âmbito da 54ª Assembleia Geral da OEA.
«O mundo está nos observando. Dentro de 30 dias será eleito um novo governo no qual será garantido o respeito a cada cidadão e a todas as forças políticas”, afirmou González Urrutia.
Em reunião quinta-feira com o Colégio Nacional de Jornalistas (CNP), o ex-embaixador disse estar ciente das dificuldades enfrentadas pela imprensa venezuelana, com jornalistas detidos injustamente e mais de 400 meios de comunicação fechados nos últimos 20 anos.
“Trazer nossos filhos de volta pra casa”
A 30 dias das eleições presidenciais na Venezuela, Corina Machado deixou uma mensagem de esperança em suas redes sociais.
“Hoje faltam 30 dias para vencer. Vamos libertar a Venezuela e trazer os nossos filhos de volta para casa”, acrescentou a ex deputada e engenheira industrial de profissão.
Nos últimos anos os venezuelanos têm se esforçado para sobreviver sob um modelo socialista que mergulhou a nação numa profunda crise econômica, política e social. A Venezuela caminha agora para uma eleição que, se for razoavelmente justa e transparente, poderá desencadear uma viragem política que poria fim a 25 anos de ditadura.
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