Guiana prevê avalanche migratória de venezuelanos
País monitora fronteira após posse do ditador Nicolás Maduro
O governo da Guiana informou que está monitorando a fronteira com a Venezuela, após a posse ilegítima do ditador venezuelano Nicolás Maduro em 10 de janeiro:
“Teremos outra avalanche de migrantes em circunstâncias desesperadoras provenientes da Venezuela”, afirmou o ministro do Interior, Robeson Benn.
Atualmente, o país abriga mais de 30 mil venezuelanos refugiados do regime chavista. As autoridades da Guiana acreditam que o número aumentará nas próximas semanas.
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Crise migratória
A crise na Venezuela já levou quase oito milhões de pessoas a deixarem o país.
Só na Colômbia, principal destino da diáspora venezuelana, vivem quase três milhões de refugiados, incluindo políticos exilados, jornalistas e defensores de direitos humanos que fugiram da repressão.
Na sexta-feira, 10, em meio a protestos internacionais contra sua posse, Maduro ordenou o fechamento da fronteira com a Colômbia por 72 horas para “garantir a segurança” do evento em Caracas.
Edmundo González, líder opositor exilado na Colômbia, prometeu “fazer valer os votos que representam a recuperação da democracia venezuelana”, embora seus próximos passos permaneçam incertos.
Fronteira com o Brasil
Na última semana, o Itamaraty informou que o regime decidiu fechar a fronteira com o Brasil até a segunda-feira, 13:
“O governo brasileiro informa que, por decisão das autoridades venezuelanas, a fronteira da Venezuela com o Brasil foi fechada hoje, até dia 13 de janeiro, segunda-feira.
A Embaixada do Brasil informa que, em caso de emergência, cidadãos brasileiros poderão acionar os plantões consulares da Embaixada do Brasil em Caracas (+58 414 3723337) e do Vice-Consulado em Santa Elena de Uairén (+58 424 9551570), ambos com whatsapp.”, afirmou em nota.
A ditadura de Maduro, contudo, já reabriu o espaço nesta terça-feira, 14.
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