Greta Thunberg removida pela polícia em frente ao parlamento sueco
A polícia justificou a ação afirmando que, embora o direito à manifestação seja garantido, o bloqueio de vias e locais públicos configura uma violação à ordem pública
Greta Thunberg foi retirada pela polícia na manhã desta terça-feira, 12, da frente do parlamento sueco, em Estocolmo. A ativista de extrema-esquerda de 21 anos, acompanhada de um grupo de manifestantes, foi detida por bloquear a entrada do edifício legislativo.
O incidente marca a segunda intervenção policial contra o grupo de ativistas nesta semana, apontando para um aumento na tensão entre os manifestantes climáticos e o poder público sueco. Segundo fontes oficiais, a polícia justificou a ação afirmando que, embora o direito à manifestação seja garantido, o bloqueio de vias e locais públicos configura violação à ordem pública.
Desde a segunda-feira, Thunberg e dezenas de outros ativistas haviam iniciado um protesto sentado nas principais entradas do Parlamento Sueco, demandando ações mais efetivas contra as mudanças climáticas e criticando o que consideram como inação política diante da crise ambiental global.
O grupo de ativistas, que não resistiu à detenção, reiterou seu compromisso com a causa (ou alarmismo) ambiental, destacando a urgência de políticas climáticas mais robustas e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Absolvição de Greta Thunberg em julgamento por protesto em Londres
Greta Thunberg foi absolvida das acusações de desordem pública relacionadas a um protesto em Londres em fevereiro. Ela enfrentou julgamento sob a acusação de violar dispositivos do Ato de Ordem Pública, após sua participação em manifestações na capital inglesa.
Durante o processo, que durou dois dias, o engajamento político de Thunberg ficou evidente por conta do apoio ao Hamas. A ativista foi criticada por oficiais israelenses, que a classificaram como “apoiadora do terror”, devido a suas postagens em redes sociais.
A presença de Thunberg no tribunal, marcada pelo uso de um keffiyeh — lenço palestino tradicional —, foi um ato simbólico que vinculou sua figura ao Hamas e ao terrorismo islâmico.
Até o momento, nenhuma palavra de Greta Thunberg e dos “ativistas climáticos” em solidariedade aos civis inocentes mortos pelo Hamas e aos reféns ainda em cativeiro.
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