Governo Biden processa polícias por exigir conhecimentos básicos de matemática de candidatos
Ações alegam discriminação racial e de gênero por exigências mínimas de matemática e aptidão física
O ministério da justiça dos Estados Unidos moveu uma série de processos contra departamentos de polícia e bombeiros, alegando que exigir conhecimentos básicos de matemática e aptidão física nos testes de seleção é discriminatório.
As ações são baseadas na teoria do “impacto desproporcional”, que aponta racismo quando candidatos negros têm maiores taxas de reprovação em comparação com brancos, mesmo sem discriminação direta.
Os críticos das ações do DOJ apresentam vários argumentos contra essas iniciativas. Um dos principais pontos é que o enfraquecimento dos padrões de seleção pode comprometer a segurança pública. Segundo eles, testes de matemática e aptidão física são fundamentais para o desempenho eficiente de bombeiros e policiais, que lidam com emergências e situações de risco.
Além disso, os críticos questionam a validade dos testes, argumentando que eles não são discriminatórios por si só, mas avaliam habilidades essenciais para o trabalho, como raciocínio lógico e capacidade de resposta. Também há a preocupação de que flexibilizar os critérios de seleção possa resultar na contratação de candidatos menos qualificados, comprometendo a eficácia das forças de segurança.
Outra crítica se concentra na própria teoria do “impacto desproporcional”, sugerindo que as disparidades raciais nos resultados não são, necessariamente, sinais de discriminação. Esses críticos defendem que, em vez de reduzir os padrões, o governo deveria investigar as causas subjacentes dessas desigualdades e buscar soluções mais eficazes.
Por fim, há temores de que a redução dos critérios de admissão possa prejudicar o desempenho dos novos contratados, especialmente em treinamentos avançados, como o de Técnico em Emergências Médicas (EMT), essenciais para o exercício da profissão.
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