Governo Biden dribla Congresso para venda de armas a Israel
O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou a venda de armas a Israel sem a revisão do Congresso do país, informou o Pentágono na...
O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou a venda de armas a Israel sem a revisão do Congresso do país, informou o Pentágono na sexta-feira, 29.
Antony Blinken, secretário de estado dos EUA, decidiu que há uma emergência exigindo a venda imediata ao governo israelense. A medida dispensa a revisão do legislativo americano.
“Dada a urgência das necessidades defensivas de Israel, o secretário notificou o Congresso de que havia exercido sua autoridade delegada para determinar a existência de uma emergência que exigia a aprovação imediata da transferência”, disse um porta-voz do Departamento de Estado.
Blinken autorizou a venda de projéteis de artilharia de 155 milímetros e outros equipamentos a Israel. A Casa Branca tomou uma decisão semelhante em 9 de dezembro para autorizar a negociação dos mesmos tipos de projéteis.
O governo Biden pede há meses ao Congresso que aprove um pacote de ajuda militar que inclui 61 bilhões de dólares para a Ucrânia e cerca de 15 bilhões para Israel.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta semana que o país enfrenta uma guerra em seis frentes, muito além do confronto contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
“Estamos numa guerra em múltiplas frentes e estamos sob ataque de sete teatros: Gaza, Líbano, Síria, Judeia e Samaria [Cisjordânia], Iraque, Iêmen e Irão. Já respondemos e tomámos medidas em seis destes teatros”, disse Gallant.
Além dos territórios palestinos, todos os países citados tem algum tipo de envolvimento no conflito entre Tel Aviv e o Hamas. O Líbano sedia o Hezbollah, que oficialmente está em guerra com Israel desde a década de 1980 quando o grupo terrorista foi fundado.
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