Gasto mundial com aparato militar bateu recorde
Descubra o surpreendente aumento nos gastos militares globais em 2023, liderados por EUA, China e Rússia. Saiba sobre a posição do Brasil no ranking e o impacto da Guerra na Ucrânia.
Em 2023, o gasto militar global alcançou seu máximo histórico, ultrapassando o equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Os dados foram apresentados pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), que registrou um aumento de 9% em comparação com o ano anterior, atingindo um valor total de US$ 2,2 trilhões.
Os líderes de gasto militar
Os Estados Unidos lideram a lista, representando 41% do gasto militar mundial, seguidos pela China (10%) e Rússia (5%). A Aliança do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos EUA, teve um aumento significativo nos seus gastos, especialmente em função da Guerra da Ucrânia.
As maiores potências mundiais
A Índia ultrapassou o Reino Unido, assumindo o quarto lugar nos gastos militares mundiais enquanto a Rússia registrou o maior crescimento nos gastos, com um aumento real de 18,6%, reflexo da militarização de sua economia em preparação para a prolongada disputa com a Ucrânia.
Guerra da Ucrânia
A Índia elevou seu gasto militar próprio na Ucrânia em nove vezes, chegando a US$ 31,1 bilhões e ocupando pela primeira vez o 13º lugar no ranking dos maiores gastos de defesa global.
O impacto do gasto militar brasileiro
O Brasil subiu uma posição no ranking de gasto militar, passando de 15º para 14º. No entanto, 80% dessas despesas foi direcionada para pessoal ativo e inativo, que não é contabilizado nas contas do padrão OTAN.
O IISS apontou a estabilidade do efetivo militar no mundo em 2023, embora Rússia e Ucrânia tenham aumentado suas Forças Armadas para 1,1 milhão e 800 mil militares, respectivamente. No total, há 20,6 milhões de pessoas nas Forças Armadas no mundo, incluindo 367 mil no Brasil.
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