Furacão Milton: Meteorologista chora ao falar do potencial de destruição: “Terrível!”
Com décadas de experiência acompanhando tempestades na região, Morales se viu surpreendido pela intensidade e rápida evolução de Milton.
Em um episódio que comoveu muitos espectadores, o experiente meteorologista John Morales, da NBC6 de Miami, não conseguiu conter as lágrimas ao reportar sobre o furacão Milton.
Com décadas de experiência acompanhando tempestades na região, Morales se viu surpreendido pela intensidade e rápida evolução de Milton, destacando a importância de prestar atenção às mudanças climáticas.
A chega iminente de Milton à Flórida levantou questões sobre o impacto das condições climáticas. Para Morales, foi impossível não expressar preocupação.
Durante sua apresentação, ele detalhou o fenômeno que causou uma queda impressionante na pressão atmosférica, revelando um sistema que de fato testou sua resiliência emocional.
“Desculpa, é terrível“, disse ele, em meio à análise da situação.
Furacão Milton: Fenômeno promete ser devastador
Morales explicou que a intensificação do furacão Milton foi surpreendente até para os padrões meteorológicos mais exigentes.
A pressão atmosférica da tempestade caiu 50 milibares em apenas 10 horas, um feito que exemplifica a força devastadora de um furacão como Milton, dificilmente visto nesta época do ano.
Esse evento meteorológico está previsto para atingir a Península de Yucatán, no México, antes de avançar para a Flórida.
Morales destacou que, mesmo se enfraquecendo, Milton ainda será um grande furacão ao tocar o solo norte-americano.
“As águas do Golfo do México estão anormalmente quentes“, observou Morales, atribuindo este fator ao aquecimento global.
Aquecimento Global influencia na formação de furacões
A intensidade espantosa de Milton direcionou o foco para o aquecimento dos oceanos. As mudanças climáticas se tornam cada vez mais um tópico central quando as tempestades tropicais se intensificam a tal nível.
A elevação da temperatura das águas do Golfo contribui para a força dos furacões, um fenômeno que Morales não hesitou em relacionar diretamente às atividades humanas.
O meteorologista destacou a relação entre a emissão de gases do efeito estufa e o aumento da temperatura dos oceanos.
“A mudança climática está se tornando uma ameaça crescente“, advertiu, lembrando que a responsabilidade recai sobre todos para mitigar os efeitos prejudiciais dessas mudanças.
Recordes que Milton já quebrou
Com ventos atingindo 290 km/h, Milton se tornou o furacão mais forte registrado no Golfo do México no mês de outubro desde 1966, equiparando-se a eventos passados de furacões de categoria 5.
Esse cenário alarmante relembrou os residentes da Flórida das consequências de energias naturais intensificadas.
- Empatado como o quarto furacão mais forte no Atlântico ou Golfo do México já registrado.
- Segundo furacão de categoria 5 da temporada de 2024.
- Ventania comparável à furacões históricos como Rita, de 2005.
Enquanto comunidades na Flórida se preparam para a chegada de Milton, incentivos para ações climáticas se tornam ainda mais urgentes.
A sociedade precisa considerar como práticas de sustentabilidade podem ajudar a reduzir a frequência de tempestades tão violentas.
A previsão de Morales não foi só um aviso meteorológico, mas um marco emocional de sua carreira, enfatizando a iminência de enfrentar as mudanças climáticas de frente.
Fonte: MetSul Meteorologia
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