França condena 14 envolvidos nos ataques a Charlie Hebdo e mercado
Após três meses e meio de julgamento, a Justiça da França considerou culpados todos os 14 envolvidos nos atentados de janeiro de 2015, em Paris, contra o semanário satírico Charlie Hebdo e o Hyper Cacher, um supermercado de produtos judaicos...
Após três meses e meio de julgamento, a Justiça da França considerou culpados todos os 14 envolvidos nos atentados de janeiro de 2015, em Paris, contra o semanário satírico Charlie Hebdo e o Hyper Cacher, um supermercado de produtos judaicos.
Ao todo, os ataques mataram 12 pessoas na redação do semanário, quatro no supermercado e uma policial, Clarissa Jean-Philippe, em Montrouge, subúrbio da capital francesa.
Os 14 envolvidos foram acusados de fornecer apoio logístico aos assassinos —terroristas islâmicos— e condenados a penas que variam de quatro anos a prisão perpétua.
A maior pena foi para Mohamed Belhoucine, considerado mentor religioso de Amedy Coulibaly (autor do atentado ao Hyper Cacher e à policial) e condenado à prisão perpétua. Julgado à revelia, ele provavelmente foi morto na Síria.
Hayat Boumeddiene, namorada de Coulibaly que fugiu para a Síria pouco depois dos atentados, também foi julgada à revelia e condenada a 30 anos de prisão. Presente ao julgamento, o franco-turco Ali Riza Polat, “braço direito” do terrorista, pegou igualmente 30 anos.
Os terroristas —Coulibaly e os irmãos Saïd e Chérif Kouachi, que invadiram a sede do Charlie Hebdo após a publicação de uma série de caricaturas de Maomé— foram todos mortos durante operação policial em 9 de janeiro de 2015.
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