A Força-Tarefa Bring Kids Back UA (Tragam as crianças de volta à Ucrânia, em tradução livre) realiza no próximo dia 6 de novembro em Brasília, o “Seminário Internacional de Direitos Humanos de Crianças e Jovens em Situação de Guerra”. Com a presença de convidados internacionais, o evento acontece às 8h30, no auditório da Casa Thomas Jefferson, na unidade Asa Sul em Brasília.

Entre os integrantes da força-tarefa criada em um esforço mundial para resgatar quase 20 mil crianças levadas à força da Ucrânia para Rússia estarão presentes no seminário Maksym Maksymov, Chefe de Projetos da Bring Kids Back UA; Vladyslav Piontkovskyy, Gerente Sênior de Projetos do PFRU;  Dmytro Lubinets, Comissário do Parlamento Ucraniano para Direitos Humanos; Anthony Triolo, Consultor Sênior de Relações Governamentais e Comunicações Estratégicas do PFRU e Arseniy Pushkarenko , deputado da Ucrânia que atua em ações de cooperação com a América Latina.

Instituída como objetivo de interromper esse crime de guerra, a Força-Tarefa Bring Kids Back assegurou até o momento o retorno de 388 crianças aos seus lares. Desde o início da guerra, quase 20 mil crianças foram levadas à força de suas famílias – muitas inclusive assassinadas durante os ataques – e deportadas para território russo. Ali, sofrem mais violência: são obrigadas a adotar o idioma e a cultura local, tendo que renunciar a sua identidade, e são adotadas ilegalmente por famílias russas, mesmo quando ainda têm parentes vivos na Ucrânia.

“O objetivo é devolver cada criança sequestrada para sua casa. Sem condições. Sem exceções. Esta não é apenas uma iniciativa estatal da Ucrânia – é nosso dever para com nossas crianças e as gerações futuras. Espero que mais essa ação inspire a comunidade internacional a unir seus esforços a essa causa”, afirma Andriy Yermak, Chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia e Copresidente da força-tarefa Bring Kids Back UA.

Em 27 de agosto deste ano, em Kiev, Ucrânia, a Força-Tarefa Bring Kids Back apresentou o documento intitulado “Protegendo Crianças de Transferências Forçadas e Deportação”, para um público global composto por funcionários do governo ucraniano, advogados internacionais de direitos humanos, acadêmicos e ONGs, entre outros.