Filipinas e China discutem disputas marítimas no Mar do Sul
As crescentes tensões entre Filipinas e China ameaçam a estabilidade no Mar da China Meridional. Diálogos bilaterais visam acalmar os ânimos
O recente encontro entre a Filipinas e a China marcou um importante passo em direção à gestão de longas disputas marítimas, evidenciando um diálogo franco e construtivo, apesar dos recentes confrontos. As negociações aconteceram durante a nona rodada do Mecanismo de Consulta Bilateral, sediado pela capital filipina.
Durante a reunião de alto nível entre representantes dos ministérios das Relações Exteriores, foram discutidas estratégias para superar as divergências e focar na cooperação regional. Embora progressos significativos tenham sido alcançados, a reunião deixou evidente que ainda existem grandes diferenças a serem resolvidas entre as duas nações.
Por que a Confiança é Crucial nas Relações Bilaterais?
O cenário tensionado entre os dois países destaca a importância de reconstruir a confiança mútua. Segundo o Ministério das Relações Exteriores das Filipinas, a iniciativa de retomar a confiança é essencial para gerenciar efetivamente as tensões e promover uma solução pacífica para os conflitos.
Avanços e Compromissos no Diálogo Entre China e Filipinas
Os dois países reafirmaram seu compromisso em reduzir as tensões sem prejudicar suas posições sofisticadas. Foi destacada a urgência em continuar as discussões para encontrar resoluções aceitáveis para ambos os lados. A cooperação incluiu a possibilidade de uma colaboração mais estreita entre as guardas costeiras e a criação de uma plataforma para cooperação científica.
Por outro lado, a China reiterou sua soberania sobre as Ilhas Spratly, incluindo o Segundo Shoal de Thomas, pressionando as Filipinas a cessarem as infrações marítimas e as ações provocativas. Propôs também que as diferenças fossem geridas por meio de diálogo, visando estabilizar as relações bilaterais.
Impacto da Comunidade Internacional
Em sua visita a Manila, o ministro das Relações Exteriores do Vaticano enfatizou a necessidade de resolver pacificamente os conflitos, incluindo aqueles no Mar da China Meridional. Sua presença sublinhava a busca das Filipinas por apoio internacional mais amplo e um sistema baseado na regra de direito e reconhecimento do direito internacional.
A decisão de 2016 do Tribunal Permanente de Arbitragem, que negou as reivindicações expansivas da China, ainda ressoa nas relações. Apesar da China rejeitar qualquer alegação ou ação com base nessa decisão, as Filipinas continuam determinadas em proteger seus interesses e defender sua soberania e direitos soberanos nas áreas dentro de sua zona econômica exclusiva.
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