Filha de Edmundo González faz apelo por liberdade de marido
Mariana González, filha do presidente eleito venezuelano, reiterou pedido por informações sobre paradeiro de Rafael Tudares
Mariana González, filha do presidente eleito venezuelano Edmundo González Urrutia, pediu nesta sexta-feira, 10, libertação do marido, Rafael Tudares, sequestrado há 72 horas por agentes do regime do ditador Nicolás Maduro.
“72 horas depois do sequestro de meu marido, peço a liberdade de Rafael Tudares Bracho”, afirmou no X, reiterando o pedido de informações sobre o “centro de detenção” onde ele “é mantido sequestrado injustificadamente”.
Na publicação, ela pediu aos venezuelanos para não esquecerem “cada pessoa injustamente privada de liberdade”, além de “todas as mães, esposas, filhos e familiares de presos políticos e desaparecidos” pelo regime venezuelano.
Na quinta-feira, a filha do presidente eleito afirmou que a ditadura de Maduro pretende vincular Tudares a outras pessoas detidas no dia 7 de janeiro por “supostos acontecimentos com os quais não teve, nem tem qualquer relação”, numa referência aos estrangeiros detidos nos últimos anos.
Pronunciamento de González
Na sexta-feira, o presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia, gravou um pronunciamento pela primeira vez após a posse do ditador Nicolás Maduro.
Em discurso de quatro minutos, González afirmou que “Maduro violou a Constituição e a vontade soberana dos venezuelanos, expressada em 28 de julho com um golpe de Estado, se autoproclama ditador.”
Segundo González, a sua legislatura representa a vontade de oito milhões de venezuelanos e de outros milhões que vivem fora do país:
“Sigo trabalhando para o meu regresso a Venezuela e assumir, como manda a Constituição – e me ordena o povo – a presidência da República e como comandante-chefe da como da Força Armada Nacional. Represento a vontade de 8 milhões de venezuelanos dentro do país e de milhões de compatriotas que foram impedidos de votar fora do país. E tenho o dever de defender o compromisso.”
O presidente eleito afirmou que nenhum governo democrático apoia Maduro, exceto “os ditadores de Cuba, Congo e Nicarágua.”
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