Fiat 500 se despede da Europa e segue para a Argélia Fiat 500 se despede da Europa e segue para a Argélia
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Fiat 500 se despede da Europa e segue para a Argélia

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 10.09.2024 09:37 comentários
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Fiat 500 se despede da Europa e segue para a Argélia

Conheça o Fiat 500e, o elétrico da marca, e fique por dentro da versão híbrida esperada para 2025.

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Fiat 500 se despede da Europa e segue para a Argélia
Créditos: depositphotos.com / Pixelchaos

O Fiat 500, um dos ícones no portfólio da Fiat desde 2007, deixou de ser produzido na Europa. A fábrica de Tychy, na Polônia, responsável pela montagem do compacto, transferiu toda a produção para a nova planta da Stellantis em Tafraoui, na Argélia. A partir de agora, será essa unidade que exportará o modelo para todo o continente africano e mercados do Oriente Médio.

A despedida na Europa foi marcada por uma edição especial: o Fiat 500C Collezione 1957. Lançada em fevereiro de 2023, essa série limitada homenageou o ano de início da fabricação do clássico Fiat 500, com apenas 1.957 unidades produzidas. Esse movimento faz parte de uma estratégia mais ampla da Fiat, que agora focará na montagem do crossover 600 na Polônia.

Qual o motivo da despedida do Fiat 500 na Europa?

Segundo informações, a decisão de encerrar a produção do Fiat 500 na Polônia se deu em função de novas regras de segurança cibernética que entraram em vigor no continente. Com isso, a Fiat optou por realocar a produção para a fábrica argelina. A planta polonesa, por sua vez, dará prioridade ao novo Fiat 600, um crossover que tem grande expectativa de mercado na Europa.

O que acontece com os modelos existentes do Fiat 500?

Os clientes europeus que ainda têm interesse no Fiat 500 e nos modelos Abarth 595/695 não precisam se preocupar imediatamente. A Fiat assegura que há estoque suficiente para garantir a venda até a virada do ano. No entanto, esses modelos já começaram a desaparecer dos configuradores online nos sites europeus da marca, indicando que as últimas unidades estão prestes a se esgotar.

Nesse contexto, vale destacar que as últimas unidades disponíveis do Fiat 500 possuem motor micro-híbrido (MHEV). Em números, o Fiat 500 vendeu 165.277 unidades na Europa somente em 2023. Além disso, outra opção para os entusiastas do modelo é o Fiat 500e, uma versão totalmente elétrica produzida na fábrica de Mirafiori, Itália.

Por que considerar o Fiat 500e?

O Fiat 500e representa a nova geração do compacto, agora focado na eletrificação. Equipado com um motor de 87 kW (118 cv) e torque de 22,4 kgfm, o modelo promete desempenho notável. A bateria de até 42 kWh proporciona uma autonomia de 227 km, conforme medições do Inmetro. Com aceleração de 0 a 100 km/h em 9 segundos e velocidade máxima de 150 km/h, o 500e é uma opção sólida para quem busca um carro elétrico eficiente e compacto.

  • Produção em Mirafiori, Itália
  • Motor de 87 kW (118 cv)
  • Bateria de até 42 kWh
  • Autonomia de 227 km
  • Velocidade máxima de 150 km/h

Fiat 500e híbrido: O que esperar para 2025?

A Stellantis já anunciou uma novidade que pode balançar o mercado: uma versão híbrida do Fiat 500e está prevista para 2025. Essa nova variante será produzida na mesma plataforma do modelo elétrico e ocupará um espaço de mercado logo abaixo dele. A expectativa é alta, com a empresa planejando fabricar 200.000 unidades do 500 anualmente em Mirafiori, sendo 125.000 delas da inédita versão híbrida.

Essa nova versão promete dar um fôlego extra às vendas do Fiat 500e, que até agora não atingiram os números esperados pela marca. Com essa diversificação, a Fiat espera atrair tanto os consumidores que priorizam a sustentabilidade quanto aqueles que buscam um ponto de equilíbrio entre a economia de combustível e a eficiência energética.

  • Nova versão híbrida em 2025
  • Esperança de produzir 200.000 unidades anualmente
  • Plataforma compatível com o modelo elétrico
  • Metade da produção dedicada ao híbrido

Portanto, mesmo com a saída do icônico Fiat 500 do mercado europeu, as novidades e estratégias da Fiat asseguram que o legado do modelo continua vivo, adaptando-se às novas demandas do mercado e explorando novas fronteiras.

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