FBI investiga se campanha de Trump foi hackeada pelo Irã
A alegação da campanha de Trump veio logo após a Microsoft emitir um relatório detalhando as tentativas de agentes estrangeiros de interferir na eleição dos EUA em 2024
O FBI declarou que está investigando alegações de que documentos sensíveis da campanha presidencial de Donald Trump foram roubados em uma invasão cibernética, dias após a campanha declarar que havia sido hackeada pelo Irã.
O FBI divulgou uma breve declaração dizendo: “Podemos confirmar que o FBI está investigando este assunto.”
Segundo fonte anônima da revista Times, a campanha Joe Biden-Kamala Harris também foi alvo da suspeita de invasão cibernética iraniana que está sob investigação do FBI.
A campanha de Trump não forneceu nenhuma evidência específica do envolvimento do Irã, mas a alegação veio logo após a Microsoft emitir um relatório detalhando as tentativas de agentes estrangeiros de interferir na eleição dos EUA em 2024.
Relatório da Microsoft
Em seu relatório, a Microsoft declarou que “a influência maligna estrangeira sobre as eleições de 2024 nos EUA começou lentamente, mas ganhou ritmo nos últimos seis meses, devido inicialmente às operações russas, mas mais recentemente à atividade iraniana”.
A análise continuou: “As operações de influência cibernéticas iranianas têm sido uma característica consistente de pelo menos os últimos três ciclos eleitorais dos EUA.
As operações do Irã têm sido notáveis e distinguíveis das campanhas russas por aparecerem mais tarde na temporada eleitoral e empregarem ataques cibernéticos mais voltados para a conduta eleitoral do que para influenciar os eleitores.
Atividades recentes sugerem que o regime iraniano — junto com o Kremlin — pode estar igualmente envolvido nas eleições de 2024”, concluiu a Microsoft.
A campanha da vice-presidente Harris disse em uma declaração: “Nossa campanha monitora e protege vigilantemente contra ameaças cibernéticas, e não temos conhecimento de nenhuma violação de segurança em nossos sistemas”. Ela se recusou a abordar se havia identificado alguma tentativa de intrusão.
Irã nega alegações
A missão do Irã nas Nações Unidas, quando questionada sobre a alegação da campanha de Trump, negou estar envolvida.
No entanto, o Irã há muito tempo é suspeito de executar campanhas de hacking visando seus inimigos no Oriente Médio e além.
Teerã também há muito tempo ameaça retaliar Trump pelo ataque de drones de 2020 ordenado por ele ordenou e que matou o proeminente general da Guarda Revolucionária, Qassem Soleimani.
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