Família de refém americano agradece Trump por libertação
Keith Siegel, de 65 anos, foi libertado neste sábado pelo grupo terrorista Hamas

A família de Keith Siegel – libertado neste sábado pelo Hamas – agradeceu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela libertação do refém, que ficou 484 dias nas mãos do grupo terrorista.
“Obrigado, presidente Trump, por trazer nosso pai de volta para nós. Agora há 79 reféns que também estão esperando para se reunir com seus entes queridos. Nossa esperança está com vocês”, afirma em nota.
“Neste momento, nosso pai pisa novamente em solo israelense, e estamos tomados por uma emoção impossível de descrever”, acrescentou a família. “Foram 484 dias de medo e preocupação. Agora, podemos finalmente respirar.”
A família também agradeceu o governo israelense e as Forças de Defesa de Israel (FDI), além das forças de segurança que participaram das operações de resgate.
“Devemos garantir o retorno de todos os reféns: os que estão vivos para receberem tratamento e reabilitação, e os que foram assassinados para que tenham um enterro digno em Israel.”
Sequestro e libertação
Keith Siegel, de 65 anos, tem cidadania israelense e americana. Ele foi sequestrado no kibutz Kfar Aza junto com sua esposa, Aviva Siegel, que foi libertada na primeira troca de reféns em novembro de 2023.
Siegel apareceu em um vídeo divulgado pelo Hamas em abril de 2024, chorando e demonstrando medo. Sua esposa relatou à AFP que os sequestradores invadiram a casa do casal, os levaram ainda de pijamas e agrediram Keith, quebrando suas costelas. O casal tem quatro filhos e cinco netos.
Nascido na Carolina do Norte, Siegel se mudou para Israel há mais de 40 anos. Ele estava entre os sete cidadãos americanos levados como reféns para Gaza.
Sua libertação ocorreu cerca de duas horas depois que os israelenses Yarden Bibas e Ofer Calderon foram entregues à Cruz Vermelha na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza.
Deportação de simpatizantes
Donald Trump anunciou na quarta-feira, 29, um pacote de ordens executivas que endurecem o combate ao antissemitismo e a ideologias divisivas nas escolas dos Estados Unidos.
Entre as medidas está a deportação de estudantes estrangeiros envolvidos em atividades pró-Hamas.
As novas diretrizes determinam que o Departamento de Justiça, em parceria com outras agências federais, identifique dentro de 60 dias as medidas legais disponíveis para combater o antissemitismo, incluindo processos criminais e deportações.
De acordo com o governo, os vistos de estudantes estrangeiros envolvidos em atos antissemitas poderão ser revogados caso haja violações legais.
“Será política dos Estados Unidos combater o antissemitismo vigorosamente, utilizando todas as ferramentas legais disponíveis”, afirma a ordem.
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