Ex-primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates enfrenta julgamento por 28 crimes na Operação Marquês
O ex-primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, vem enfrentando sérias acusações, com o recente anúncio de que será...
O ex-primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, vem enfrentando sérias acusações, com o recente anúncio de que será agora julgado em 28 crimes. A decisão foi tomada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, que contrariou o juiz Ivo Rosa e manteve a maior parte das acusações levantadas no caso da Operação Marquês.
O que Sócrates enfrentará no tribunal
Sócrates terá agora de responder por três crimes de corrupção passiva, 13 crimes de lavagem de dinheiro e seis crimes de fraude fiscal. Além destes, outros seis vinculados a falsificação de documentos e lavagem de dinheiro também passam a fazer parte do processo. Esses crimes passivos e ativos são relacionados a diversas entidades, incluindo o grupo Lena, o grupo Vale do Lobo e a Portugal Telecom.
Outros réus no caso
Carlos Santos Silva, amigo de Sócrates e empresário, também enfrentará o tribunal por dois crimes de corrupção, 14 de lavagem de dinheiro e sete de fraude fiscal. Ricardo Salgado, ex-banqueiro, também será julgado por três crimes de corrupção e oito crimes de lavagem de dinheiro neste caso emergente da Operação Marquês.
Como a situação se desenvolveu
Embora Sócrates tenha sido acusado inicialmente de um total de 31 crimes pela Operação Marquês em 2017, o juiz Ivo Rosa, em 2021, decidiu inocentá-lo de 25 dos 31 crimes. Com essa decisão, Sócrates teria, então, enfrentado julgamento por três crimes de lavagem de dinheiro e três crimes de falsificação de documento. No entanto, o Ministério Público interpôs um recurso, resultando na recente decisão do Tribunal da Relação de Lisboa de que Sócrates deve enfrentar julgamento por 28 crimes, não apenas seis. O caso continua a se desenrolar e a opinião pública aguarda a conclusão da justiça.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)