Ex-presidentes mandam carta a Biden em apoio a Corina Machado
O Grupo Liberdade e Democracia publicou uma carta dirigida ao presidente Joe Biden na qual afirma que a candidata da oposição eleita nas primárias de outubro passado, María Corina Machado, deve estar nas urnas eleitorais venezuelanas.
Ex-presidentes e membros do Grupo Liberdade e Democracia enviaram uma carta a Joe Biden sobre a situação na Venezuela. Esta comunicação é uma das últimas iniciativas lideradas por Sebastián Piñera antes de morrer.
O Grupo Liberdade e Democracia, criado pelo ex-presidente chileno Sebastián Piñera e integrado por vários ex-chefes de estado de países latino-americanos, incluindo o colombiano Iván Duque, o argentino Mauricio Macri e o mexicano Felipe Calderón, publicou uma carta dirigida ao presidente Joe Biden na qual faz diversas solicitações relativas a elementos que considera “críticos” sobre a situação política na Venezuela.
A carta afirma que a candidata da oposição eleita nas primárias de outubro passado, María Corina Machado, deve estar nas urnas eleitorais venezuelanas.
O grupo expressa que, assim como Biden, que prevalece nas primárias do Partido Democrata, estará nas urnas para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, o mesmo deveria acontecer com María Corina Machado na Venezuela: “Você estará nas urnas eleitorais do seu país. Machado tem que estar nas urnas eleitorais venezuelanas”, diz a carta.
O documento afirma que a única maneira de a Venezuela voltar a ser “um fornecedor de energia confiável para os mercados globais”, aumentar a sua produção de petróleo e reduzir o seu fluxo migratório é “mudando o rumo nas eleições presidenciais de 2024”.
Os ex-presidentes afirmaram também que o futuro da Carta Democrática Interamericana depende do desfecho da situação na Venezuela:
“A única forma de evitar esta tragédia é libertar a Venezuela em 2024, a Nicarágua e Cuba mais tarde, e cumprir integralmente o nosso compromisso democrático hemisférico, o que só é possível garantindo que Machado esteja nas urnas eleitorais.”
Outro ponto que o Grupo abordou foram as sanções contra o regime venezuelano, por parte dos Estados Unidos, que foram levantadas em 2023 em nome do Acordo de Barbados.
“Alguns críticos dizem que as sanções e a pressão não funcionaram na Venezuela. Não estamos de acordo. O regime de Maduro precisa desesperadamente que as sanções econômicas sejam levantadas para roubar ainda mais dinheiro”, alertou.
Por este motivo, o Grupo solicita que sejam tomadas medidas contra a Venezuela o mais rapidamente possível e não antes de abril, como anunciado anteriormente.
A carta também afirma a Biden que “o regime zomba abertamente do governo que você preside e está ganhando tempo para depois liquidar a democracia”.
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