Ex-presidente da França condenado por financiamento ilegal de campanha
Descubra detalhes da condenação do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy por financiamento ilegal de campanha em 2012. Saiba também sobre as acusações extras e a defesa do político.
O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, foi novamente declarado culpado por um tribunal de apelação em Paris pelo crime de financiamento ilegal de campanha em sua tentativa falha de reeleição em 2012.
A decisão da justiça
O tribunal confirmou a decisão anterior de um tribunal inferior, que já havia condenado Sarkozy no caso. A sentença foi de um ano de prisão, com a metade da pena suspensa, que pode ser cumprida por meios alternativos, como monitoramento eletrônico, evitando a ida à prisão.
Sarkozy havia recebido uma sentença similar em 2021, a qual também gerou um recurso. O ex-presidente francês, cujo mandato durou de 2007 a 2012, permanece como uma figura relevante no meio político conservador, mantendo vínculos amistosos com o atual presidente Emmanuel Macron.
As acusações e a defesa
Além deste caso, existem outras investigações e julgamentos relacionados a diversos problemas jurídicos ligados ao financiamento de sua campanha. Sarkozy resistiu negando as acusações de que seu partido, Les Republicains – anteriormente conhecido como UMP -, cooperou com a empresa de relações públicas Bygmalion para encobrir o verdadeiro custo de sua campanha.
Durante um dos julgamentos, Sarkozy atribuiu a culpa a alguns membros de sua equipe de campanha, afirmando “Não escolhi nenhum fornecedor, não assinei nenhum orçamento, nenhuma fatura”
Os limites de gastos em campanhas na França
A França estipula limites rigorosos para os gastos de campanha. Os procuradores afirmam que a UMP tinha faturado à empresa ao invés da própria campanha. Eles alegam que Sarkozy gastou 42,8 milhões de euros na campanha de 2012, quase duas vezes o valor permitido.
Sarkozy, apesar de todas essas acusações e julgamentos, mantém forte influência política na França. A decisão do tribunal de apelações reforça, no entanto, a necessidade de maior transparência e responsabilidade no financiamento de campanhas políticas.
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