Ex-presidente da Braskem é condenado a 20 meses de prisão nos EUA
José Carlos Grubisich, ex-presidente da Brasken, foi condenado a 20 meses de prisão pela Justiça dos EUA. Ele teria participado de um plano para subornar funcionários da Petrobras. O caso tem ligação com revelações feitas pela Lava Jato a respeito da Odebrecht...
José Carlos Grubisich, ex-presidente da Brasken, foi condenado a 20 meses de prisão pela Justiça dos EUA. Ele teria participado de um plano para subornar funcionários da Petrobras.
O caso tem ligação com revelações feitas pela Lava Jato a respeito da Odebrecht. O processo é fruto de um acordo de leniência fechado pela empresa, que controlava a Braskem, com autoridades brasileiras e americanas.
Em abril, Grubisich se declarou culpado por integrar um esquema de corrupção que movimentou US$ 250 milhões em propina para garantir negócios que interessavam à Petrobras.
Grubisich também terá de pagar US$ 2,2 milhões de indenização.
Ele foi denunciado pelas autoridades americanas em fevereiro de 2019 e preso na porta do avião quando tentou entrar no país para uma viagem de passeio. Em abril de 2020, ele pagou uma fiança de US$ 30 milhões e foi liberado.
Na época da prisão, ele foi acusado pelos procuradores americanos de ter criado caixa dois na empresa.
Ao assumir a culpa, o executivo afirmou que conspirou para desviar centenas de milhões de dólares da Braskem para um fundo secreto e que concordou em pagar subornos a funcionários do governo brasileiro e partidos.
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