Ex-premiê da França é condenado por emprego fantasma da mulher
A Justiça da França condenou nesta segunda-feira (9) François Fillon (foto), primeiro-ministro do país entre 2007 e 2012, a um ano de prisão pelo emprego fantasma criado para sua mulher, Penelope, como assistente parlamentar na época em que ele era deputado...
A Justiça da França condenou nesta segunda-feira (9) François Fillon (foto), primeiro-ministro do país entre 2007 e 2012, a um ano de prisão pelo emprego fantasma criado para sua mulher, Penelope, como assistente parlamentar na época em que ele era deputado.
O escândalo foi revelado pelo jornal semanal Le Canard Enchaîné em janeiro de 2017, durante a campanha presidencial daquele ano. Segundo a denúncia, de 1998 a 2013, Penelope Fillon recebeu um total de 612 mil euros como assistente parlamentar do marido e, depois, de seu suplente sem nunca ter exercido a função.
Na época, Fillon, que havia sido premiê no governo de Nicolas Sarkozy, aparecia como favorito nas pesquisas presidenciais. O “Penelopegate” acabou com sua carreira política —a eleição de 2017 seria vencida por Emmanuel Macron. Ele e a mulher sempre negaram as acusações.
O ex-premiê foi condenado a quatro anos de prisão, um deles obrigatório, multa de 375 mil euros (cerca de 2 milhões de reais) e dez anos de inelegibilidade. Penelope, por sua vez, foi condenada a dois anos de prisão com suspensão da pena, multa de 375 mil euros e dois anos de inelegibilidade.
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