EUA vive protestos de trabalhadores de hotéis
Trabalhadores de hotéis de Baltimore se unem à greve nacional, exigindo melhores salários e condições de trabalho.
Baltimore, uma das cidades mais movimentadas dos Estados Unidos, está passando por um momento crítico. Trabalhadores de hotéis se juntaram à greve nacional durante um dos maiores feriados de viagens do ano.
Aproximadamente 200 trabalhadores do Hilton Inner Harbor em Baltimore cruzaram os braços esta manhã, representando a crescente insatisfação dos funcionários da hotelaria. O sindicato Unite Here, que representa esses trabalhadores, está à frente dessa mobilização massiva.
O que motivou a greve dos trabalhadores de hotéis?
Desde o início de domingo, até 10.200 trabalhadores de 25 hotéis de costa a costa dos EUA, incluindo hotéis em Boston, Havaí e na Costa Oeste, aderiram à greve. Embora 840 trabalhadores já tenham retornado ao trabalho na terça-feira, a insatisfação persiste.
Jerome Roberts, um lavador de pratos do Hilton Baltimore Inner Harbor, expressou sua indignação: “Saí porque não podemos continuar vivendo de salário em salário, sem conseguir pagar nossas contas.” A declaração de Roberts destaca um problema crítico enfrentado por muitos.
Quais são as demandas dos trabalhadores de hotéis?
As principais reivindicações dos trabalhadores incluem aumento salarial, melhores condições de trabalho e mais funcionários para ajudar nas tarefas diárias. O sindicato exige a restauração dos serviços cortados durante a pandemia, incluindo a limpeza diária dos quartos.
- Reajuste Salarial
- Melhores Condições de Trabalho
- Mais Funcionários
- Restauração dos Serviços Pré-Pandemia
Gwen Mills, presidente internacional da Unite Here, declarou: “Estamos em greve porque a indústria hoteleira perdeu o rumo. Durante a Covid, todos sofreram, mas agora a indústria está lucrando enquanto trabalhadores e hóspedes são deixados para trás.”
Por que os hotéis continuam funcionando durante a greve?
Embora os hotéis permanecem abertos, os hóspedes enfrentam dificuldades devido ao número reduzido de funcionários. Isso afeta a qualidade do serviço prestado, algo que os trabalhadores usam como ponto de pressão para suas demandas.
- Hotéis Abrem com Equipe Reduzida
- Impacto na Qualidade do Serviço
- Pressão para Melhorias nas Condições
As cadeias de hotéis Hilton, Hyatt e Marriott estão no centro dessa disputa, somando 23.776 quartos em cidades importantes como Baltimore, Boston, San Diego, San Francisco, San Jose, Seattle, Honolulu, Kauai e Greenwich. Possivelmente, a greve pode se expandir para até 65 hotéis em 12 cidades diferentes.
O que dizem os representantes dos hotéis?
Um porta-voz da Hilton e Hyatt afirmou recentemente à CNN que estão comprometidos em alcançar acordos com o sindicato, ainda que continuem a atender os clientes durante a paralisação.
Michael D’Angelo, chefe de relações trabalhistas da Hyatt, expressou sua desapontamento com a decisão do sindicato de grevar. Segundo ele, “Estamos ansiosos para continuar negociando contratos justos e reconhecendo as contribuições dos funcionários da Hyatt.”
No ano passado, membros do mesmo sindicato iniciaram uma greve semelhante durante o feriado de 4 de julho em 65 hotéis na Califórnia. O movimento resultou em séries de greves periódicas em períodos turísticos significativos.
Essa onda de greves está programada para terminar após três dias, mas deixa clara a insatisfação dos trabalhadores e a importância de atender suas demandas para garantir um serviço de qualidade nos principais destinos turísticos do país.
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