EUA negam suposto plano para derrubar Maduro EUA negam suposto plano para derrubar Maduro
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EUA negam suposto plano para derrubar Maduro

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3 minutos de leitura 15.09.2024 07:08 comentários
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EUA negam suposto plano para derrubar Maduro

Ditadura chavista prendeu americanos e espanhóis acusados de “desestabilizar” a Venezuela

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3 minutos de leitura 15.09.2024 07:08 comentários 1
EUA negam suposto plano para derrubar Maduro
Foto: Reprodução

Os Estados Unidos negaram “qualquer envolvimento” do país em uma conspiração para derrubar o ditador Nicolás Maduro (foto). Como mostramos, três americanos, dois espanhóis e um cidadão tcheco foram presos na Venezuela acusados de estarem ligados a um suposto plano para “desestabilizar” o país. 

Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA confirmou à Reuters que “um membro militar dos EUA” havia sido detido na Venezuela e que estava ciente de relatos não confirmados de outros dois cidadãos americanos na mesma situação.

Mas o órgão afirmou que o país não está envolvido em uma tentativa de derrubar Maduro.

“Quaisquer alegações de envolvimento dos EUA em uma conspiração para derrubar Maduro são categoricamente falsas”, disse o porta-voz. “Os Estados Unidos continuam a apoiar uma solução democrática para a crise política na Venezuela.”

O anúncio das prisões foi feito neste sábado, 14 de setembro, por Diosdado Cabello, ministro do Interior e número dois do regime. Ele afirmou durante transmissão na TV que as prisões estão relacionadas à descoberta de mais de 400 armas “transportadas dos Estados Unidos” por “um grupo de mercenários” cujo objetivo era assassinar Maduro, a vice-presidente Delcy Rodríguez e outras autoridades ​​chavistas. 

“É terrorismo promovido por setores políticos. Nós, inclusive, sabemos que o governo dos Estados Unidos está ligado a esta operação. A CIA está encarregada desta operação”, disse Cabello, acrescentando que o Centro Nacional de Inteligência (CNI) da Espanha estaria envolvido no plano.

O governo de Espanha negou que os dois detidos pertencessem à CNI.

A prisão do grupo ocorre no momento em que aumenta a tensão entre o regime chavista e os governos dos Estados Unidos e da Espanha. Os dois países acusam o regime chavista de promover uma fraude eleitoral ao apontar Nicolás Maduro como vitorioso nas eleições de 28 de julho.

Edmundo González presidente legítimo da Venezuela

O Congresso espanhol aprovou na quarta-feira, 11, uma moção para que o governo do país reconheça o candidato de oposição Edmundo González como vencedor das eleições de julho na Venezuela.

O Partido Socialista Operário da Espanha, PSOE, do presidente Pedro Sánchez, e seu aliado de extrema esquerda Sumar ficaram contra a medida. Mas foram derrotados pelo bloco de legendas de centro e direita formado por PP, Vox, PNV Coalición Canaria e Unión del Pueblo Navarro.

González desembarcou na Espanha como exilado no domingo, 8. A ditadura de Nicolás Maduro havia decretado sua prisão, inconformada com o fato de a oposição haver divulgado 83,5% das atas eleitorais no site Resultados con VZLA.

Embora o regime de Maduro acuse González de falsificação, a autenticidade dos documentos foi atestada e reconhecida por organismos como o Centro Carter, a ONU e a União Europeia. O próprio governo se recusa a divulgar as atas, apesar de ter assumido um compromisso internacional de transparência antes da votação.

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Comentários (1)

Marian

15.09.2024 10:33

Qual seria a saída para retirar um ditador? As urnas? Eles se importam com as urnas?


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