Os EUA não apoiam o ataque às instalações nucleares do Irã após seu ataque com mísseis a Israel, disse Joe Biden.

O presidente dos EUA disse a repórteres na quarta-feira, 2 de outubro, que mais sanções seriam impostas ao Irã após o lançamento de cerca de 200 mísseis contra Israel na terça-feira à noite.

Isso ocorre à medida que cresce a pressão sobre Israel para destruir o programa nuclear do Irã, o que Benjamin Netanyahu já havia planejado fazer em 2011.

Naftali Bennett, um ex-primeiro-ministro israelense, pediu ao governo de Netanyahu que vá mais longe e “destrua o projeto nuclear [do Irã], destrua suas principais instalações de energia e atinja criticamente este regime terrorista”.

Acredita-se que Israel precise da assistência dos EUA para destruir efetivamente as instalações nucleares subterrâneas do Irã, um movimento que poderia desencadear uma guerra regional total.

O primeiro-ministro israelense declarou após o ataque a Teerã que “o Irã cometeu um grande erro esta noite e pagará por isso”, prometendo: “quem nos atacar — nós os atacaremos”.

Um alto funcionário iraniano disse à Reuters que aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, ordenou pessoalmente o disparo dos cerca de 200 mísseis contra Israel que ocorreu na terça-feira, 1 de outubro.

O ataque de mísseis contra Israel foi uma retaliação às mortes do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do comandante sênior da Guarda Revolucionária Iraniana, Abbas Nilforoushan, disseram os Guardas Revolucionários em um comunicado.

Israel poderá atacar refinarias de petróleo iranianas

O site americano Axios relatou que autoridades israelenses estão considerando uma “retaliação significativa” ao ataque iraniano dentro de alguns dias que poderia ter como alvo instalações de produção de petróleo dentro do Irã e outros locais estratégicos.

Acredita-se que autoridades israelenses estejam conferindo com os EUA sobre como calibrar sua resposta militar, o que poderia levar o Oriente Médio mais perto da beira de uma guerra regional.

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