EUA: Mãe processa escola por forçar meninas a dividir vestiário com trans
A mãe relatou que sua filha ficou "assustada" e "extremamente abalada" quando viu o estudante transgênero no banheiro feminino

Uma mãe do estado de Illinois, nos Estados Unidos, apresentou denúncia de violação de direitos civis ao Departamento de Justiça após alegar que a administração escolar tentou obrigar sua filha de 13 anos a se trocar diante de um estudante transgênero no vestiário feminino.
Nicole Georgas fez a denúncia durante uma reunião do Conselho de Educação do Distrito Escolar 109 de Deerfield.
Segundo ela, sua filha se recusou a trocar de roupa para a aula de educação física no mês passado, ao perceber a presença de um colega do sexo masculino biológico no espaço destinado às meninas.
A mãe relatou que sua filha ficou “assustada” e “extremamente abalada” quando, no dia 5 de fevereiro, viu o estudante transgênero no banheiro feminino.
Ao questionar a administração da escola, Georgas teria recebido a explicação de que o aluno poderia usar as instalações femininas por se identificar como mulher.
Ela argumentou que a medida fere uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, conhecida como “Manter os Homens Fora dos Esportes Femininos”, mas a administração escolar teria respondido que, sob orientação jurídica, o estudante transgênero tem direito de acessar os banheiros e vestiários femininos.
Após o incidente, Georgas formalizou uma queixa junto ao Departamento de Justiça, que a encaminhou ao Departamento de Educação.
A situação se agravou dias depois, quando sua filha e outras alunas se recusaram novamente a trocar de roupa no vestiário feminino devido à presença do estudante trans.
A mãe afirma que a administração da escola interveio diretamente, forçando as meninas a se vestirem sob supervisão de professores e coordenadores.
“Minha filha se recusou a participar”, afirmou Georgas, ao relatar a coerção.
Diante da repercussão, Georgas exigiu que o distrito escolar passe a designar instalações separadas para alunos do sexo biológico masculino e feminino.
Ela também expressou preocupação com a segurança das meninas, alertando para os riscos da política adotada pela escola.
“Isso cria um precedente perigoso para as garotas ao permitir que homens tenham acesso a espaços seguros para elas. Meu maior receio é que um adulto, biologicamente masculino, que não tenha passado por transição, possa acessar banheiros e vestiários femininos sem restrições, colocando em risco a privacidade e a segurança das alunas”, declarou em entrevista à Fox News.
O Departamento de Justiça e o Departamento de Educação ainda não se manifestaram sobre a denúncia.
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
18.03.2025 07:28Querem igualdade de direitos? Pois que façam um banheiro só para trans. Hoje tem um banheiro para homens e outro para mulheres.