Por que vitória republicana no Senado não assusta democratas
Partido Republicano volta a comandar a Casa, após conquista de quatro assentos que eram de membros democratas
O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, do Partido Democrata, disse nesta quarta-feira, 6, que “os próximos dois anos não serão diferentes“, mesmo com a mudança de controle do Senado ao Partido Republicano.
Por meio de um comunicado, o senador por Nova York escreveu:
“Como já disse várias vezes, tanto na maioria quanto na minoria, a única maneira de fazer as coisas no Senado é por meio de legislação bipartidária, mantendo nossos princípios e os próximos dois anos não serão diferentes.“
Chuck afirmou que a campanha da vice-presidente, Kamala Harris, “inspirou milhões” e elogiou classificando como uma “candidatura histórica“.
A vantagem republicana, porém, não será suficiente para terem 60 votos na Casa, o que superaria a “obstrução legislativa” no Senado. O partido terá de dialogar com congressistas do Partido Democrata e contar com os votos dos senadores eleitos.
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Mudança do controle
O Partido Republicano volta a comandar o Senado com a conquista de quatro assentos que eram de membros democratas.
Até este ano, a Casa era comandada pelo Partido Democrata por uma estreita maioria de 51 a 49.
Mesmo com os votos dos estados do Arizona e Nevada ainda sendo contabilizados, os republicanos já garantiram 53 assentos contra 45 democratas.
No estado da Virgínia Ocidental, o governador, Jim Justice, venceu o democrata Glenn Elliott na disputa por um assento no Senado.
Da mesma maneira, o empresário republicano Bernie Moreno desbancou o senador democrata Sherrod Brown, em Ohio, fazendo com que a cadeira mudasse de partido.
O controle da Câmara e do Senado permitirá ao partido republicano um poder maior para pautar e aprovar leis que sejam da agenda do governo de Donald Trump, a partir de 2025.
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