EUA: Justiça autoriza governo a continuar revertendo políticas identitárias
O governo federal tem travado sucessivas batalhas judiciais contra juízes de instâncias inferiores, indicados por administrações democratas, que buscam barrar suas principais iniciativas

Uma decisão da 4ª Corte de Apelações dos Estados Unidos permitiu a continuidade da eliminação de políticas identitárias no governo federal.
A decisão reverte uma liminar imposta pelo juiz distrital Adam Abelson, indicado pelo governo democrata, que havia bloqueado a medida.
Dois dos três juízes do painel consideraram que Abelson excedeu sua competência ao impor um bloqueio amplo contra a decisão do governo.
O caso envolve a tentativa da administração federal de acabar com diretrizes progressistas que foram implementadas em diversas agências governamentais.
O governo assinou uma ordem executiva determinando o fim das diretrizes “woke” dentro do funcionalismo público.
O Escritório de Gestão de Pessoal iniciou a implementação da medida, eliminando cargos, departamentos e políticas que impunham critérios identitários no recrutamento e promoção de servidores.
O texto justificava a medida apontando que a administração anterior havia forçado a adoção de práticas discriminatórias sob a justificativa de “equidade racial”, interferindo até em setores como aviação e segurança nacional.
A ordem argumenta que essas políticas causaram desperdício de recursos públicos e distorções no funcionamento da administração federal, desviando o foco da competência e da eficiência.
A decisão da corte já começou a ser implementada em órgãos como o Departamento do Interior, um dos mais alinhados à agenda progressista dentro do governo.
Enquanto isso, a Casa Branca enfrenta uma nova ação movida por entidades progressistas, como a NAACP Legal Defense Fund e a Lambda Legal, que tentam restabelecer as diretrizes identitárias por meio da Justiça.
O governo federal tem travado sucessivas batalhas judiciais contra juízes de instâncias inferiores, indicados por administrações democratas, que buscam barrar suas principais iniciativas e, na prática, impedir a execução das políticas propostas pelo Executivo.
O assessor da Casa Branca Harrison Fields comentou: “os radicais de esquerda podem escolher resistir à vontade esmagadora do povo ou colaborar para avançar uma agenda popular”, segundo o New York Times.
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