EUA criticam ações da China no Mar do Sul
Secretário de Estado dos EUA critica ações chinesas no Mar do Sul da China em cúpula que discutiu tensões internacionais
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, fez duras críticas às “ações crescentes e ilegais” de Pequim no Mar do Sul da China durante uma cúpula realizada no sábado, 27 de janeiro de 2024. O evento reuniu diplomatas de grandes potências globais e teve foco na segurança regional.
No mesmo fórum, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, expressou preocupação com o plano de dissuasão nuclear dos Estados Unidos em parceria com a Coreia do Sul, destinado à península coreana. Esse plano, segundo Lavrov, gerou ansiedade e insegurança na região.
Ações Hostis da China no Mar do Sul da China
Blinken denunciou as ações agressivas da guarda costeira chinesa contra as Filipinas, um aliado estratégico dos Estados Unidos, no Mar do Sul da China. No entanto, ele elogiou a recente diplomacia entre os dois países após as Filipinas conseguirem realizar uma missão de reabastecimento no Second Thomas Shoal sem impedimentos chineses.
O encontro fez parte do Fórum Regional Asiático, centrado em temas como segurança e conflitos internacionais, incluindo as tensões em Gaza, Ucrânia, as ambições nucleares da Coreia do Norte e, claro, a querela no Mar do Sul da China.
Qual é a Tensão no Mar do Sul da China?
A presença de um contingente filipino em um antigo navio da Marinha dos Estados Unidos encalhado no Second Thomas Shoal tem irritado a China por anos. Esse cenário tem causado repetidas discussões e preocupações quanto a uma possível intervenção dos Estados Unidos.
- Reabastecimento bem-sucedido no Second Thomas Shoal
- Diplomacia entre Manila e Pequim elogiada
- Intervenção dos EUA é uma preocupação regional constante
Blinken ressaltou a importância das discussões e do progresso na diplomacia entre os países para evitar futuras escaladas.
Como Essas Tensões Afetam a Relação EUA-China?
Em paralelo à cúpula, Blinken conversou com Wang Yi, Ministro das Relações Exteriores da China, pela sexta vez desde junho de 2023. Esse diálogo frequente indica uma tentativa de melhorar os relacionamentos tensos entre as duas maiores economias do mundo.
Blinken abordou questões delicadas, como Taiwan e as “ações provocativas” recentes de Pequim. Wang Yi, por sua vez, destacou que, apesar das comunicações mantidas, os EUA continuaram a contenção e a repressão contra a China.
Ambos concordaram em manter o progresso no estreitamento de laços militares e abordar preocupações mútuas, incluindo o apoio da China à defesa russa e possíveis ações dos Estados Unidos contra empresas chinesas.
Reação da Rússia ao Plano de Dissuasão Nuclear dos EUA
Durante o fórum, Lavrov destacou que as diretrizes sobre a operação dos ativos nucleares dos Estados Unidos na península coreana estavam aumentando as preocupações de segurança regional. Segundo ele, essas ações militarizam a presença americana na região e causam uma atmosfera de insegurança.
Lavrov enfatizou que a falta de explicação clara por parte dos EUA sobre essas diretrizes levanta ainda mais preocupações quanto à estabilidade regional.
A crítica de Blinken às ações ilegais da China no Mar do Sul da China e as preocupações de Lavrov sobre o plano de dissuasão nuclear dos EUA refletem um cenário de segurança internacional instável que requer constante diplomacia e vigilância.
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