O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez seu último grande pronunciamento sobre a política externa do Departamento de Estado americano durante seu governo, uma semana antes do presidente eleito, Donald Trump, assumir a Casa Branca a partir de 20 de janeiro.

Segundo Biden, o país tornou-se mais forte “em casa e no mundo”:

“Desde que Kamala [vice-presidente] e eu assumimos o cargo, nossa nação se tornou mais forte em casa e no mundo. A América hoje é mais capaz e preparada do que já foi há muito tempo. Enquanto os competidores enfrentam fortes ventos contrários, nós temos o vento a nosso favor. É isso que estamos entregando“, afirmou.

Biden não mencionou diretamente o presidente Trump.

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Ucrânia e Putin

Segundo o presidente americano, a Casa Branca protegeu a Ucrânia logo quando o ditador russo, Vladmir Putin, invadiu o território ucraniano:

“Na minha opinião, quando Putin lançou sua invasão, eu tinha duas tarefas: reunir o mundo para defender a Ucrânia e evitar uma guerra entre duas potências nucleares. Fizemos as duas coisas. E lançamos as bases para que a próxima administração preserve um futuro brilhante para o povo ucraniano.“

OTAN

Biden afirmou que a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ficou “ainda mais forte”:

“Antes de eu assumir o cargo, 9 dos nossos aliados da OTAN gastavam 2% do PIB em defesa. Agora, são 23. Nossas alianças estão mais fortes do que nunca e a OTAN está maior e mais capaz do que nunca“, disse.

Retirada do Afeganistão

Para Biden, a controversa retirada de soldados americanos do Afeganistão, um dos seus primeiros atos como presidente dos Estados Unidos, foi “a hora de acabar com a guerra e trazer as tropas para casa”:

“O primeiro presidente em décadas que não deixará uma guerra no Afeganistão para seu sucessor”, disse Biden.

Segundo o Pentágono, cerca de 100 mil soldados foram retirados do país.

A saída das tropas americanas deu fim a uma ocupação de mais de 20 anos.