EUA: ataque do Hezbollah a Tel Aviv é “profundamente preocupante”
O grupo terrorista libanês disparou um míssil balístico terra-terra nesta quarta-feira, 25, em direção ao centro de Israel
O governo dos Estados Unidos classificou como “profundamente preocupante” o ataque do Hezbollah a Tel Aviv, em Israel.
Como mostramos, o grupo terrorista libanês disparou um míssil balístico terra-terra nesta quarta-feira, 25, em direção ao centro do território israelense.
“Mais uma vez, evidências de que Israel está enfrentando uma ameaça legítima de um grupo terrorista apoiado pelo Irã”, disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, em entrevista à CNN.
Kirby também reforçou que os EUA apoiam o direito de Israel de se defender.
“Nenhuma nação deveria ter que viver com essas ameaças do outro lado da fronteira, bem ao lado.”
Ataque interceptado
As Forças de Defesa de Israel informaram que conseguiram interceptar o foguete utilizando o sistema de defesa David’s Sling e que ninguém ficou ferido.
O Hezbollah reivindicou o lançamento do míssil, afirmando que o alvo era a sede do Mossad, o Serviço Secreto de Inteligência de Israel, acusado de ser o responsável pelas explosões de pagers e walkie-talkies do grupo terrorista libanês.
No entanto, o porta-voz militar de Israel, tenente-coronel Nadav Shoshani, negou que a instalação tenha sido atingida, classificando a ação como “guerra psicológica”.
Hezbollah é um “problema real e legítimo” para Israel
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou nesta quarta que Israel tem “um problema real e legítimo” com o Hezbollah.
Contudo, ele defendeu a diplomacia como solução para os problemas do Oriente Médio, e não a guerra.
“Pessoas que viviam no norte de Israel tiveram que evacuar suas casas. Vilas foram destruídas, casas foram destruídas e 70 mil israelenses foram forçados a deixar suas casas, e Israel começou a atirar de volta”, afirmou Blinken à NBC.
“Houve um olho por olho indo e voltando, as pessoas no sul do Líbano também tiveram que deixar suas casas. E o que todos querem é um ambiente seguro no qual as pessoas possam simplesmente retornar para suas casas, as crianças possam voltar para a escola. É isso que Israel busca”, continuou.
“A melhor maneira de conseguir isso não é por meio de guerra, não por meio de escalada. Seria por meio de um acordo diplomático. Embora haja uma questão muito legítima aqui, não achamos que a guerra seja a solução”, completou.
Reação de Israel ao Hezbollah
A Força Aérea israelense informou que 60 alvos da divisão de inteligência do Hezbollah foram atingidos nesta quarta.
“Os ataques eliminaram ferramentas de coleta de inteligência, centros de comando e infraestrutura adicional usada pelo exército terrorista para construir uma avaliação situacional de inteligência.”
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