EUA ataca milícias pró-Irã no Iraque e cresce tensão e incertezas no Oriente Médio
Em um episódio recente de violência no Oriente Médio, os Estados Unidos realizaram ataques contra...
Em um episódio recente de violência no Oriente Médio, os Estados Unidos realizaram ataques contra três instalações no Iraque ligadas a milícias apoiadas pelo Irã. Estes ataques foram coordenados pelo Pentágono e são consequência direta de um ataque a uma base aérea iraquiana que deixou forças norte-americanas feridas no último fim de semana.
Os alvos norte-americanos
De acordo com o Comando Central dos EUA, responsável por operações no Oriente Médio, os ataques miraram a “sede, áreas de armazenamento, locais de treinamento de foguetes e mísseis” e sistemas de drones do Kataib Hezbollah. Este é um grupo militante iraquiano pró-Irã que tem repetidamente desafiado as forças americanas na região.
O papel iraniano na violência
As tropas dos EUA no Iraque e na Síria têm sido frequentemente alvo de milicianos alinhados com o Irã. Desde o início da guerra entre Israel e Gaza, em outubro, cerca de 150 ataques foram registrados. O mais recente, ocorrido no sábado (20), provocou lesões cerebrais traumáticas em quatro militares norte-americanos após a base aérea iraquiana de Ain al-Asad ser atingida por mísseis balísticos e foguetes.
Retaliação norte-americana
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou em comunicado que “As forças militares dos EUA conduziram ataques necessários e proporcionais a três instalações usadas pelo grupo de milícias Kataib Hezbollah, apoiado pelo Irã, e outros grupos afiliados ao Irã no Iraque”. Segundo ele, essa é uma resposta direta aos ataques crescentes contra o pessoal dos EUA e da coalizão no Iraque e na Síria por milícias patrocinadas pelo Irã.
Repercussões políticas e perspectivas futuras
A tensão aumenta no Iraque à medida que o primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani adotou medidas para expulsar as forças dos EUA do país, em resposta a um ataque de drones americanos em Bagdá. No entanto, o Pentágono esclarece que não foi formalmente notificado de quaisquer planos para acabar com a presença de suas tropas no Iraque. O futuro da presença dos EUA na região permanece incerto, aumentando as tensões e o clima de insegurança no Oriente Médio.
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