EUA anunciam ajuda de US$ 1,5 bilhão para a Ucrânia
Anúncio foi feito por Kamala Harris na cúpula da paz, na Suíça, onde vice-presidente dos EUA se reuniu com Zelensky
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, anunciou neste sábado mais 1,5 bilhão de dólares em ajuda ao setor energético da Ucrânia e para atender às necessidades humanitárias resultantes do ataque russo.
O anúncio foi feito na cúpula da paz para a Ucrânia, em Lucerna, na Suíça, onde Kamala Harris se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
“Estes esforços ajudarão a responder aos últimos ataques da Rússia à infraestrutura energética ucraniana, apoiando a reparação e a recuperação, melhorando a resiliência da Ucrânia às interrupções no fornecimento de energia e estabelecendo as bases para reparar e expandir o sistema energético da Ucrânia”, diz nota divulgada pelo gabinete da vice-presidente dos EUA.
O valor inclui 500 milhões de dólares em novos fundos para assistência energética e o redirecionamento de outros 324 milhões de dólares em fundos para a reparação de infraestruturas energéticas de emergência e outras necessidades na Ucrânia.
O novo pacote inclui ainda mais de 379 milhões de dólares em assistência humanitária. O Departamento de Estado americano, com o apoio do Congresso, fornecerá outros 300 milhões de dólares em assistência à segurança civil ucraniana.
Putin não quer negociação de paz, diz Kamala Harris
A vice-presidente dos Estados Unidos afirmou neste sábado, 15 de junho, que a proposta de Vladimir Putin para um cessar-fogo na Ucrânia não se trata de negociação, mas de “uma rendição” de Kiev.
“Ontem, Putin apresentou uma proposta, mas temos de dizer a verdade: ele não está pedindo negociações [de paz], está apelando para a rendição. Os Estados Unidos estão do lado da Ucrânia, não por caridade, mas porque é do nosso interesse estratégico”, disse Kamala Harris em discurso na Suíça.
Na sexta-feira, 14, Putin propôs um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kiev começasse a retirar as tropas das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas por Moscou em 2022, e abandonasse os planos de adesão à Otan.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)