Estudos preliminares indicam que Ômicron danifica menos os pulmões do que outras variantes
Um número crescente de estudos indica que a variante Ômicron tem mais chances de infectar a garganta do que os pulmões, o que cientistas acreditam poder explicar porque ela parece ser mais contagiosa mas menos mortal do que outras cepas...
Um número crescente de estudos indica que a variante Ômicron tem mais chances de infectar a garganta do que os pulmões, o que cientistas acreditam poder explicar porque ela parece ser mais contagiosa mas menos mortal do que outras cepas. A reportagem foi publicada neste domingo (2) no Guardian.
Seis estudos preliminares, quatro deles publicados na véspera de Natal ou depois, apontam que a Ômicron não danifica os pulmões tanto quanto a Delta e outras variantes.
Os estudos ainda não foram revisados por outros cientistas.
“O resultado de todas as mutações que tornam a Ômicron diferente das variantes anteriores é que podem ter alterado sua habilidade de infectar tipos diferentes de células”, disse ao jornal Deenan Pillay, professor de virologia na University College London.
Se o vírus se multiplicar mais rapidamente na garganta, isso o tornaria mais transmissível, o que ajuda a explicar a rápida disseminação da Ômicron. Um vírus com boa capacidade de infectar o tecido dos pulmões, por outro lado, será potencialmente mais perigoso, mas menos transmissível.
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