Os serviços secretos dos EUA forneceram informações sobre a ameaça terrorista representada pelo “Estado Islâmico” na capital da Áustria. Um jovem islâmico de 19 anos planejou matar o maior número possível de fãs.

Todos os três concertos de Taylor Swift em Viena foram cancelados: segundo as autoridades de segurança, um jovem islâmico radicalizado de 19 anos preparou ataques e também teve como alvo os espetáculos da popular cantora norte-americana.

Segundo as autoridades, o principal suspeito “confessou totalmente”. Um segundo jovem de 17 anos também foi preso. Nenhum outro suspeito está sendo procurado.

“Grandes concertos são frequentemente um alvo preferido para agressores islâmicos”, disse o ministro do Interior, Gerhard Karner (ÖVP), na conferência de imprensa desta quinta-feira, 8 de agosto, referindo-se aos ataques no Bataclan em Paris, ao concerto de Ariana Grande em Manchester e, mais recentemente, em Moscou.

Karner também se referiu ao ataque com faca em um evento temático de Taylor Swift no Reino Unido, que deixou três crianças mortas e desde então provocou tumultos violentos.

O principal suspeito deixou as suas opiniões muito claras online, disse Omar Haijawi-Pirchner, diretor do Gabinete Federal Austríaco para a Proteção da Constituição (DSN), na mesma conferência de imprensa: “O seu objetivo era matar-se a si próprio e a uma grande multidão de pessoas.”

Ele planejou assassinar o maior número possível dos 20.000 espectadores que se reuniram em frente ao estádio. “Ele está claramente radicalizado e pensa que é certo matar pessoas incrédulas”, disse Haijwai-Pirchner.

“O EI está de volta”

“O EI está de volta”, continuou o chefe do Gabinete para a Proteção da Constituição: “Os atores centrais estão recebendo instruções do estrangeiro”.

Na casa do suspeito foram apreendidos detonadores e outros dispositivos, bem como propaganda do Estado Islâmico, 21 mil euros em dinheiro falso e substâncias semelhantes a esteróides anabolizantes.

O suspeito queria excluir um vídeo de confissão, mas os investigadores conseguiram ter acesso. Há apenas algumas semanas o jovem de 17 anos jurou lealdade ao líder do “Estado Islâmico” (EI).

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