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“Essa pode ser a última eleição democrática”

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Alexandre Borges
3 minutos de leitura 11.04.2024 05:38 comentários
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“Essa pode ser a última eleição democrática”

Segundo alguns analistas, constante apelo ao medo, em vez de promover um diálogo construtivo e propostas concretas, pode desgastar a confiança no processo eleitoral

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Alexandre Borges
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“Essa pode ser a última eleição democrática”
Reprodução/Casa Branca/YouTube

Durante participação no podcast “I’ve Had It”, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, comentou a próximas eleição presidencial de 2024, dizendo que pode ser “a última oportunidade para a manutenção da democracia americana”. A narrativa sombria é uma tentativa de energizar a base de eleitores.

A tática dos democratas de adotar um discurso alarmista sobre o futuro da democracia americana com uma vitória de Donald Trump tem recebido críticas. Essa estratégia pode acabar não mobilizando os eleitores da maneira esperada, criando mais apatia do que ação.

Segundo alguns analistas, constante apelo ao medo, em vez de promover um diálogo construtivo e propostas concretas, pode desgastar a confiança no processo eleitoral.

Harris, ao enfatizar a importância da empatia como uma característica essencial de liderança e criticar a agressividade na retórica política, coloca-se em contraposição direta a Trump. A vice-presidente chamou atenção para as preocupações internacionais sobre a estabilidade da democracia nos EUA.

Além dos temas políticos, a entrevista também abordou questões mais leves, como astrologia, revelando um lado pessoal de Harris ao discutir como seu signo, Libra, influencia suas relações pessoais.

O sucesso da abordagem do medo, focada na urgência e no perigo potencial à democracia, permanece incerto.

Controvérsia marca nomeação de Zakiya Carr Johnson como chefe de diversidade e inclusão

A recente nomeação de Zakiya Carr Johnson para o cargo de chefe de diversidade e inclusão do Departamento de Estado dos EUA tem sido alvo de intensas discussões. Conhecida por suas críticas ao “modelo histórico falido” dos Estados Unidos e sua defesa pela desconstrução da tradição americana em prol do antirracismo, Carr Johnson é vista como uma figura radical do movimento “woke”.

Antony Blinken, Secretário de Estado, elogiou a experiência de Carr Johnson na promoção do empreendedorismo e acesso a oportunidades para grupos sub-representados. Entretanto, declarações passadas dela, como a convocação para a destruição da tradição americana em todas as oportunidades, levantaram preocupações sobre sua influência na política externa e na imagem internacional dos EUA.

Durante um webinar feminista em agosto de 2020, Carr Johnson destacou a luta contra o patriarcado, o colonialismo e o racismo, posturas vistas como ataques às fundações da nação americana. Sua trajetória como diretora da primeira Unidade de Raça, Etnicidade e Inclusão Social sugere uma abordagem que pode acentuar divisões internas num momento em que o presidente Biden busca a união para sua reeleição.

A nomeação reflete a prioridade da administração Biden pela visão “woke” sobre diversidade e inclusão, indicando um endosso às posições mais radicais do espectro político, desafiando o compromisso de Biden com a unidade nacional. A escolha foi criticada pela fundação conservadora The Heritage Foundation, que aponta que a administração continua firme na implementação de políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), apesar do setor privado se distanciar dessas práticas devido à sua natureza divisiva e à falta de resultados tangíveis em termos de lucro.

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