Esposa de juiz que barrou deportações doou US$ 10 mil a democratas e fundou clínica de aborto
Casa Branca acusa James Boasberg de ativismo e defende impeachment

O governo dos Estados Unidos intensificou as críticas ao juiz federal James E. Boasberg após sua decisão de bloquear temporariamente a deportação de membros de gangues venezuelanas.
A Casa Branca classificou Boasberg como um “ativista democrata”, destacando que sua esposa teria doado mais de US$ 10.000 para candidatos democratas e fundado uma clínica de aborto.
A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, afirmou que a postura do juiz é inaceitável.
Boasberg, nomeado pelo ex-presidente Barack Obama, bloqueou o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 para deportar rapidamente membros da gangue Tren de Aragua, alegando que a legislação se aplica apenas a “atos hostis” de nações inimigas.
Em resposta, o deputado republicano Brandon Gill anunciou planos de apresentar artigos de impeachment contra o juiz, recebendo apoio de figuras influentes, incluindo Elon Musk, conselheiro próximo do presidente, que considerou a medida “necessária”.
O presidente Donald Trump também criticou Boasberg, chamando-o de “lunático radical de esquerda” e defendendo sua destituição.
A tensão entre o Executivo e o Judiciário aumentou após o governo continuar com as deportações, mesmo após a ordem de Boasberg.
O juiz solicitou detalhes sobre os voos e questionou a justificativa do governo para não retornar os aviões aos EUA, indicando possíveis consequências para violações deliberadas de sua ordem.
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Comentários (1)
Carlos Renato Cardoso Da Costa
20.03.2025 07:50Escrutínio indevido é perseguição. Tentar colar a decisão judicial à uma preferência política é falsidade. Querer a cabeça de alguém por ser contra o poder é autoritarismo.