Erdogan assina ratificação, e Suécia fica mais próxima da Otan
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assinou nesta quinta-feira, 25, a ratificação do Parlamento turco à adesão da Suécia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)...
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assinou nesta quinta-feira, 25, a ratificação do Parlamento turco à adesão da Suécia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O Parlamento da Turquia ratificou a candidatura sueca à Otan na terça-feira, 23. Foram mais de 20 meses para a Turquia concluir a favor do ingresso de Estocolmo na aliança.
Com a assinatura de Ancara, a Hungria é o único país da organização militar que ainda não ratificou a adesão da Suécia à aliança.
Impasse
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou em julho de 2023 que a Turquia aceitou destravar o processo de ingresso da Suécia na aliança militar.
O país era um dos únicos dos 31 Estados membros a se opor à adesão dos suecos. A entrada de novos membros precisa ser aprovada por unanimidade.
A Suécia — um país historicamente neutro — protocolou seu pedido de adesão à Otan na esteira da invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro de 2023.
Erdogan travou o processo argumentando que Estocolmo “dá abrigo” a refugiados da minoria étnica curda que, segundo ele, fazem parte do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, o PKK. O grupo é considerado terrorista pela Turquia.
Hungria
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou na terça-feira, 23, ter enviado uma carta ao seu homólogo sueco, Ulf Kristersson, convidando-o a ir a Budapeste e discutir a adesão do país nórdico na Otan.
Ao atrasar a candidatura sueca, o governo húngaro alegou que os políticos suecos contaram “mentiras descaradas” sobre a condição da democracia no país.
Manobra militar da Otan
A Otan iniciou na quarta-feira, 24, sua maior manobra militar em décadas, chamada de Steadfast Defender 24.
Desenhada para simular a resposta da aliança de defesa transatlântica ao ataque de um rival, como a Rússia, a manobra militar contará com 90 mil soldados, 50 navios de guerra, 80 aviões e mais de 1.100 veículos de combate na missão.
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