Equador investiga sequestro de cônsul honorário do Reino Unido
O empresário Colin Armstrong (foto), cônsul honorário do Reino Unido no Equador, e uma mulher colombiana que não teve o nome divulgado...
O empresário Colin Armstrong (foto), cônsul honorário do Reino Unido no Equador, e uma mulher colombiana que não teve o nome divulgado foram sequestrados na madrugada de sexta-feira, 15, na província de Los Ríos.
Armstrong, que é também empresário do setor agrícola, estava em uma fazenda de sua propriedade, na cidade de Baba.
A polícia equatoriana iniciou as investigações e as operações para localizar o cônsul e capturar os sequestradores.
Armstrong, que tem 78 anos, é o fundador da Agripac, uma das maiores empresas de produtos agrícolas do Equador. Ele é cônsul honorário do Reino Unido desde 2016.
O Equador vive uma onda de violência, com a atuação de organizações criminosas do tráfico de drogas, sequestros, extorsão, e assassinatos.
Assassinato de Fernando Villavicencio
O Equador registrou um aumento dos casos de violência nos últimos anos. Nas eleições presidenciais deste ano, o candidato Fernando Villavicencio foi brutalmente assassinado depois de deixar um comício em Quito, em 9 de agosto.
Uma semana antes de morrer, Villavicencio afirmou em entrevista que estava sendo ameaçado por um dos principais cartéis de drogas equatorianos, Los Choneros.
O deputado tinha a luta contra a corrupção como principal bandeira e já era um figura marcada na política equatoriana havia anos.
Villavicencio surgiu no cenário político como um líder sindical na estatal petrolífera, Petroecuador, e se tornou um protagonista na exposição de um escândalo de corrupção na gestão do presidente Rafael Correa na década passada.
Ele também era jornalista investigativo. Dentre suas principais reportagens, ele revelou documentos confidenciais sobre um programa de monitoramento do governo nacional, ainda na gestão de Rafael Correa.
Ameaças de morte por organizações criminosas e a perseguição judicial por parte do governo forçaram Villavicencio a se exilar no Peru em 2017.
Com a queda de Correa ainda em maio daquele ano, o jornalista voltou ao país e entrou oficialmente para a política. Em 2021, ele se elegeu deputado.
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