No dia 17, o mundo foi surpreendido com a trágica notícia da morte de Alexei Navalny, líder de oposição russo que estava cumprindo pena de prisão. A notícia gerou comoção e indignação, principalmente entre aqueles que o consideravam um simbolo de coragem e resistência à repressão política na Rússia.

Lynne Tracy, embaixadora dos EUA em Moscou, e Nigel Casey, embaixador britânico, prestaram suas homenagens a Navalny depositando flores em seu memorial na capital russa. Aqueles próximos a Navalny acreditam que sua morte foi uma ordem advinda do Presidente Putin, enquanto as autoridades da prisão defendem que a morte ocorreu devido a uma “síndrome da morte súbita”.

Centenas de pessoas detidas nas manifestações pelo líder da oposição

Em reação à morte do ativista, cerca de 400 russos foram detidos durante os protestos. Imagens divulgadas mostram o acúmulo de flores no monumento Solovetsky Stone, que homenageia as vítimas de repressão política do país e onde se tornou um grande local de homenagem a Navalny.

A Embaixada dos EUA em Moscou, em uma postagem na rede social X, estendeu suas condolências à família, colegas e apoiadores de Navalny e afirmou que sua força é um exemplo inspirador de resistência.

Repercussão e polêmica sobre a morte de Navalny

A Embaixada do Reino Unido em Moscou também homenageou o líder de oposição. Após a homenagem, exigiu uma investigação completa e transparente sobre a morte de Navalny e responsabilizou as autoridades russas pelo ocorrido.

Enquanto o luto global pela perda de Navalny se torna mais intenso, questões sobre a localização de seu corpo aumentam. Aliados acusam as autoridades russas de esconder seu corpo.

As autoridades da prisão russa afirmaram que Navalny se tornou indisposto após uma caminhada e perdeu a consciência na remota prisão IK-3 no Círculo Ártico, também conhecida como colônia penal “Lobo Polar”.

O pedido de justiça da esposa de Navalny

Yulia, esposa do ativista, fez um post emocionante em sua conta no Instagram com uma foto ao lado do marido e a legenda “Eu te amo”. Ela também exigiu que o presidente russo e seus aliados sejam responsabilizados pela morte do marido.

A União Europeia, representada pelo chefe de política externa, Josep Borrell, confirmou que irá acolher Yulia no Conselho de Assuntos Exteriores na próxima segunda-feira. Ele afirmou que os ministros da UE irão homenagear Navalny e enviar uma forte mensagem de apoio aos combatentes pela liberdade na Rússia.

Em meio à polêmica e ao luto pela perda de um dos maiores críticos do regime russo, o mundo aguarda por respostas claras e justiça por Alexei Navalny.