Em Hong Kong, 2 milhões vão às ruas e agora pedem renúncia de líder
Apesar da decisão da líder de Hong Kong, Carrie Lam, de suspender o projeto de lei que permite a extradição à China, para julgamento, de dissidentes e críticos do regime, cerca de 2 milhões de pessoas voltaram às ruas no domingo -- desta vez, exigindo a renúncia da chefe do governo local...
Apesar da decisão da líder de Hong Kong, Carrie Lam, de suspender o projeto de lei que permite a extradição à China, para julgamento, de dissidentes e críticos do regime, cerca de 2 milhões de pessoas voltaram às ruas no domingo — desta vez, exigindo a renúncia da chefe do governo local.
No dia anterior, como resposta à onda de manifestações nas últimas semanas, Carrie Lam havia anunciado que o projeto estava suspenso por tempo indeterminado.
Na semana passada, pelo menos 22 pessoas ficaram feridas em função da violenta repressão policial aos protestos.
Inicialmente, o projeto de lei seria debatido pelo Conselho Legislativo — controlado por uma maioria alinhada a Pequim –, mas a votação foi adiada duas vezes. No sábado, enfim, a líder de Hong Kong decidiu suspender a tramitação da proposta.
Os manifestantes, agora, pedem a renúncia de Lam — que pediu desculpas pela forma como o governo conduziu a crise.
O jornal oficial do Partido Comunista Chinês reiterou em artigo publicado no domingo que as autoridades do governo da China manifestaram um “firme apoio” à líder de Hong Kong.
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