O renomado CEO Elon Musk, conhecido por suas contribuições revolucionárias ao mundo da tecnologia e exploração espacial, encontrou-se recentemente no centro de uma controvérsia relacionada ao seu bem-estar mental e ao consumo de remédios prescritos. Durante uma entrevista em vídeo com o ex-âncora da CNN, Don Lemon, Musk discutiu abertamente sobre como sua prescrição de cetamina beneficiou não apenas sua saúde mental mas também os investidores da Tesla.

Um Olhar sobre a Saúde Mental e o Desempenho Empresarial

Musk, que lidera tanto a fabricante de carros elétricos Tesla quanto a empresa aeroespacial SpaceX, compartilhou que o medicamento o ajuda a gerenciar um “estado químico negativo”, que ele associa a uma forma de depressão. “Do ponto de vista de Wall Street, o que importa é a execução”, afirmou Musk, ressaltando a importância de manter uma boa saúde mental para o sucesso empresarial.

A revelação veio à tona após uma investigação do Wall Street Journal em janeiro relatar o uso de drogas ilícitas por Musk, incluindo LSD, cocaína, ecstasy e cogumelos psicodélicos, o que levantou preocupações entre executivos e membros do conselho de suas empresas.

Implicações para Contratos Governamentais e Investidores

Esta discussão ganha ainda mais peso considerando os contratos da SpaceX com o governo, que poderiam ser afetados negativamente pelo uso ilegal de drogas, violando as políticas federais. Em uma resposta às preocupações, Musk destacou que concordou com três anos de testes de drogas aleatórios a pedido da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), não tendo sido encontradas “quantidades sequer mínimas de drogas ou álcool”.

O Futuro de Musk e suas Empresas

Diante da repercussão mediática, a estratégia de comunicação de Musk também foi questionada, especialmente após o cancelamento de uma parceria exclusiva entre “The Don Lemon Show” e a plataforma social X, anteriormente conhecida como Twitter. Musk criticou a abordagem do programa, comparando-a à CNN, mas em mídia social – um formato que, segundo ele, “não funciona”.