Elon Musk acusa Moraes de interferência eleitoral em 2022
O dono do X voltou a chamar o ministro do Supremo Tribunal Federal de “falso juiz”
Elon Musk (foto) voltou a chamar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de “falso juiz” e afirmou neste domingo, 1º de setembro, que o magistrado “se envolveu em interferência eleitoral séria” na eleição presidencial de 2022.
“Há evidência crescentes de que o juiz falso Alexandre se envolveu em interferência eleitoral séria, repetida em deliberada na última eleição presidencial do Brasil. Pela lei brasileira, isso significaria até 20 anos de prisão”, escreveu Musk no X.
“Lamento dizer que parece que alguns ex-funcionários do Twitter foram cúmplices em ajudá-lo a fazer isso. Qualquer pessoa com exemplos ou evidências nesse sentido, por favor, responda a esta postagem.”
Em abril deste ano, um dos responsáveis pelo chamado Twitter Files, o jornalista americano Michael Shellenberger, usou emails de ex-funcionários do Twitter no Brasil para acusar Moraes e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de praticarem ilegalidades.
Entre os pontos citados, Shellenberger citou decisão para que o antigo Twitter revelasse dados pessoais sobre usuários que subiram hashtags que Moraes “não gostou”. Também mencionou a exigência de acesso aos dados internos da rede social e a censura de publicações de parlamentares brasileiros.
X cria perfil Alexandre Files
No sábado, o X criou o perfil “Alexandre Files” para divulgar o que chamou de“decisões ilegais” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Em uma das publicações, a conta afirmou que iria lançar “luz sobre os abusos cometidos por Alexandre de Moraes em face da lei brasileira”.
O perfil foi criado um dia depois de Moraes determinar a suspensão do X no Brasil. O X começou a deixar de funcionar no Brasil pouco depois da meia-noite de sábado.
A primeira publicação do perfil Alexandre Files trata de uma decisão de Moraes de 8 de agosto ordenando a remoção de contas na plataforma, incluindo a do senador Marcos do Val. A publicação classificou essa decisão como uma “violação flagrante da lei brasileira”.
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